Em nota oficial, Flaviano Melo diz que MDB está fora de aliança com Gladson Cameli

Parece que ainda não é desta vez que o Partido dos Trabalhadores irá perder o trono no estado do Acre. Como se previa, o MDB, maior partido de oposição do Brasil, e do Acre, comunicou através de nota oficial que não irá compor a chapa de Gladson Cameli (Progressistas), candidato hoje com maior chance de derrotar o partido de Luís Inácio Lula da Silva.

“O Movimento Democrático Brasileiro (MDB) sempre agiu e se manifestou publicamente pela unidade da oposição no Acre, numa chapa majoritária única. Infelizmente, e por razões alheias ao partido, esse nobre objetivo da unidade não pôde ser obtido e tornou-se cada dia mais distante”, disse o presidente do MDB, Flaviano Melo em nota divulgada na imprensa na tarde desta quinta-feira (1).

Flaviano Melo, presidente do MDB

Ele disse que diante dessa constatação, o MDB decidiu rever sua política de aliança na oposição. “Essa reavaliação será feita dialogando com nossas bases e as forças que compõe o nosso campo político oposicionista”, disse o líder emedebista.

O partido decidiu emitir a nota após longas horas de reuniões ocorridas no diretório regional do MDB, localizado na rua Antonio da Rocha Viana.

Flaviano Melo e ao menos cinco partidos, não aceitam o nome da jornalista Mara Rocha como vice de Gladson Cameli. Nesta sexta-feira (2), o PTB, Solidariedade, PHS e o PPS deverão se reunir para decidir se acompanham o MDB.

O MDB tem seis prefeitos, 32 vereadores, dois deputados estaduais e dois deputados federais, além do presidente da República.

“Todos nós estamos muito cansados dessa zorra que é hoje a oposição acreana. Do jeito que as coisas estão caminhando o PT vai ganhar a eleição sem precisar fazer muito esforço”, disse um filiado do Partido Progressista.

A reportagem tentou contato com o senador Gladson Cameli, mas sua assessoria informou que ele estava em um avião, viajando de São Paulo para Brasília. O Presidente do PP, José Bestene está em viagem ao Peru.

Veja a nota emitida pelo presidente do MDB, Flaviano Melo:

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