Gladson afirma ter apaziguado o MDB, mas Correia confirma encontro com Coronel Ulysses

Sem confirmação

Dirigentes do MDB, consultados pela coluna na noite desta sexta-feira, 2, não confirmaram a permanência do partido na coligação comandada pelo Progressista do senador Gladson Cameli, pré-candidato ao governo do estado.

Agenda

O vice-presidente da executiva estadual da sigla, o ex-deputado João Correia, confirmou reunião com representantes do DEM e o coronel Ulysses, na manhã de ontem, durante a qual ficou acertado um novo encontro para a semana que vem, quando deverá ser preparada uma agenda positiva do também pré-candidato ao governo.

Destino possível

Atualmente sem partido, Ulysses pode vir a se filiar ao MDB, ao contrário do Democratas, onde era esperado.

Nova perspectiva

Segundo João Correia, a decisão do partido de apartar-se da aliança encabeça pelo Progressista tem a ver com um momento de avaliação interna. “Saímos do automatismo”, afirmou Correia, acrescentando que até então a sigla havia aceitado tudo de forma passiva.

Tamanho é documento

O tamanho do MDB, com 30 vereadores no Estado, seis prefeituras, dois deputados estaduais e dois federais, além da Presidência da República, também teria influenciado na decisão de orbitar nos arredores do Progressista.

Gota d’água

Outro dirigente do MDB, que pediu para não ter o nome revelado, foi mais enfático em relação à indicação do PSDB para compor a chapa majoritária com Gladson Cameli. Segundo nossa fonte, a provável escolha da jornalista Mara Rocha para vice dele foi a gota para o rompimento.

Sabotagem

“Todos nós sabemos do problema que o Rocha teve com o nosso pré-candidato ao Senado, Marcio Bittar. Ele andou dizendo que faria campanha contra o Marcio e Mara Rocha declarou nas redes sociais que não votaria nele. Como podemos ter uma chapa majoritária composta por uma pessoa que vai sabotar nosso candidato ao Senado?”, questionou a fonte da coluna.

Conversas adiantadas

Mais cedo, os dirigentes do MDB haviam se reunido com o PTB, o Solidariedade e o PPS para falar sobre a possibilidade de apoiarem o coronel Ulysses. À coluna foi confirmado que as conversas estão adiantadas.

Nota

No começo da noite, depois do encontro com a presença dos representantes do Patriotas, PSL, Democratas e MDB, Ulysses soltou uma nota com explicações sobre o objetivo da reunião. Vamos a ela.

Contexto

Dividido em cinco tópicos, o texto assinado pelo coronel PM Ulysses Araújo pode ser resumido da seguinte forma: a sua pré-candidatura, bem como a de Gladson Cameli, são reconhecidas como ‘legítimas’ pelas oposições, e têm em comum o objetivo de derrotar o PT e a Frente Popular.

Unidade na dualidade

Diz a nota: “Buscaremos a unidade política não sob a ótica de uma única candidatura ao governo, mas, defendendo o projeto político Liberal que aponta para uma saída para a grave crise econômica, social, política e moral por que passa o Estado do Acre.

Bases do projeto

Segue: “Chegamos ao consenso da necessidade de discutirmos as linhas gerais do nosso projeto político que se ampare nos valores do conservadorismo (Família, Propriedade, Liberdade e Cristianismo), e ainda no Livre Mercado e Livre Iniciativa, em contraponto ao fracassado (miserável) projeto da Florestania”.

Panorama atual

O texto reafirma que “o adversário a ser combatido é a Frente Popular” e sua política de duas décadas, responsável pela geração de “90 mil desempregados, milhares de empresas falidas”, além de um estado dominado pelas facções criminosas e uma população destituída da perspectiva de dias melhores.

Debate futuro

A referida nota é encerrada com a informação de que a discussão de nomes para concorrer aos cargos majoritários ainda será objeto de discussão dentro da nova ‘coligação’.

Sem resposta

A coluna tentou contato com o senador Gladson Cameli, que na tarde de ontem havia declarado a um repórter que o presidente da executiva regional do MDB, Flaviano Melo, havia voltado atrás em sua decisão de romper a aliança com o Progressista.

Vale a nota de quinta

João Correia, por sua vez, disse desconhecer a conversa entre Gladson e Flaviano, e acrescentou que a nota de quinta-feira, na qual o MDB declarava o rompimento, ainda prevalece.

Tendência

Em suma, enquanto não houver uma manifestação oficial do partido, os emedebistas seguem apoiando o coronel Ulysses.

Democracia petista

Depois de retratado nesta coluna tentando repassar o ônus da violência no Acre ao governo federal, o deputado Leo de Brito (PT) resolveu mudar as regras em sua fanpage. Agora, só os amigos do parlamentar petista estão autorizados a comentar suas postagens.

Delete

Leo já havia apagado os comentários anteriores à publicação da coluna, mas dada a repercussão desta, dezenas de outros internautas o buscaram no Facebook com outros comentários tão sarcásticos quanto os primeiros, os quais ele também deletou.

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