O presidente do PDT no Acre, Luiz Tchê, disse não acreditar na possibilidade de o deputado estadual Éber Machado (PSDC) mudar para o PSDB para disputar uma vaga na Câmara. Visto como candidato competitivo, Machado vem sendo sondado por vários partidos. O parlamentar, lógico, avalia a melhor proposta para que possa disputar uma das oito vagas disponíveis.
O PDT de Tchê e do candidato a vice-governador Emylson Farias é visto como o favorito para Machado se filiar. Nos últimos dias ele tem negado que sairá do PSDC, porém tempos atrás já tinha dito que os trabalhistas seriam seu novo destino.
Para o presidente do partido de Leonel Brizola, estar no PDT é muito mais vantajoso para Éber Machado. De acordo com ele, a tendência é que a legenda saia sozinha na disputa proporcional, sem coligações.
De acordo com ele, a tendência é que a legenda saia sozinha/Foto: Reprodução
A intenção é ter uma chapa com ao menos 10 candidatos, que além de Éber teria o atual diretor-presidente do Departamento de Estradas e Rodagens do Acre (Deracre), Cristovam Pontes de Moura.
De acordo com Tchê, a vantagem dessa configuração é que nenhum dos concorrentes tem mandato em Brasília. Se disputasse pelo PSDB, Machado teria que encarar concorrentes como Alan Rick (DEM), Flaviano Melo (MDB) e Jéssica Sales (MDB).
O PDT também conta com um bom caixa do fundo eleitoral, na primeira campanha geral sem o financiamento de empresas privadas. Pela partilha dos recursos, a sigla terá R$ 61 milhões. Luiz Tchê não soube informar quanto desta quantia o Acre receberá por ainda não ter sido definida a regra para a partilha entre os estados.
Com a ida de Major Rocha para vice de Gladson Cameli (Progressistas) na corrida para governador, o PSDB ficou sem nome para a Câmara. O partido busca bons candidatos, oferecendo como principal atrativo sua generosa fatia no fundo eleitoral, de R$ 185 milhões.
