20 de abril de 2024

Bittar: “Os governos petistas optaram por caminhos tortuosos, demagógicos e fantasiosos”

Um Modelo de Governar a ser Superado

Marcio Bittar

Os governos petistas optaram por caminhos tortuosos, demagógicos e fantasiosos. Com planos e políticas equivocadas, infelizmente, foram desperdiçadas duas décadas de oportunidades para desenvolvermos e gerarmos riquezas com nossas vocações econômicas. No afã de aumentar o controle e permanecer no poder, mandatários agigantaram o governo, endividaram, aumentaram as despesas e criaram uma máquina ineficiente e perdulária. Para sustentar o mecanismo, sufocaram as forças criativas dos empreendedores e produtores. Levaram a sério o lema do ditador fascista Benito Mussolini: “tudo para o Estado, nada contra o Estado, nada fora do Estado”.

Ninguém jamais poderá esquecer o imenso estrago causado na economia do Acre com o plano megalomaníaco e exótico da Florestania. O tal  desenvolvimento sustentável nunca chegou; o que se assistiu foi a perseguição criminosa feita contra produtores, pecuaristas e madeireiras honestas. Alta carga tributária, difamação, multas arbitrárias, normas burocráticas e ecológicas irracionais foram as armas de destruição usadas pelos governos para inibir e moldar ao seu bel prazer as forças empreendedoras. O resultado foi o de levar acreanos à pobreza e à inação econômica.

Após a constatação do completo fracasso da Florestania, eles optaram por tentar industrializar o estado. Porém, quiseram ser sócios dos empreendimentos e praticaram a economia aos moldes cubanos. Nem é preciso dissertar sobre a falência de todas as tentativas: fábrica de camisinhas, fábrica de tacos, dentre outros.

O trágico resultado do conjunto da obra petista pode ser medido por inúmeros indicadores. Vejamos as nossas importações e exportações. Segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, o Acre exportou apenas 21,66 milhões de dólares (2017/2016). Foi o 27º estado da Federação no ranking das exportações, último lugar. Importou uma soma quase irrisória de 2,1 milhões de dólares, sendo também o último Estado no ranking das importações. Rondônia, no mesmo ano, exportou um bilhão de dólares e foi 16º estado da Federação em exportações: 41% em carne de bovino congelada, fresca ou refrigerada e 36% de soja triturada.

Outro aspecto saliente do jeito de governar petista foi a total negligência com a construção de uma infraestrutura capaz de atrair investimentos e gerar empreendimentos, ou, pelo menos, dar condições para o escoamento interno da produção. Pouco foi feito e o pouco que se fez não tem qualidade. Vejamos outro indicador que confirma o diagnóstico. No Ranking de Competitividade dos Estados, publicado pelo Centro de liderança pública (CLP), o Acre, em 2017, ocupou a 27ª posição no ranking de infraestrutura e zerou a pontuação neste pilar. Rondônia ocupou a 13ª posição e obteve nota de 50 pontos.

A realidade mostrada pelos números desmonta outro mito petista: governam para os pobres. Recentemente, foi publicado o ranking do saneamento das 100 maiores cidades do país pelo Instituto Trata Brasil e Ministério das Cidades, 2018. Rio Branco, governada há quase duas décadas por eles, obteve 90ª posição: atendimento de apenas 54,63% da população com água e 22% com rede de esgoto.

O modelo de desenvolvimento implantado no Acre até o momento precisa sofrer uma guinada de 180 graus. Precisamos valorizar e facilitar a vida dos empreendedores para que eles possam gerar os empregos necessários às famílias acreanas. Precisamos de liberdade econômica, menos impostos, mais concorrência e incentivos aos pequenos, médios e grandes empreendimentos. É urgente fortalecer o agronegócio e a industrialização da agricultura e pecuária. Precisamos produzir e ampliar o mercado para nossos produtos. Precisamos paulatinamente dotar o Acre de infraestrutura.

Sabemos que o crescimento e a geração de empregos não convivem com um governo que arrecada com fúria e gasta como um compulsivo. O modelo perverso em que todos perdem e somente uma casta de senhores é beneficiada haverá de ser superado em 2018. Este será o passo inicial rumo ao verdadeiro progresso justamente almejado pelo povo acreano.

Marcio Bittar é pré candidato do Senado pelo PMDB

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