A Comissão de Serviço Público, Trabalho e Municipalismo da Aleac visitou na tarde desta quarta-feira (18) a unidade penitenciaria Francisco d’Oliveira Conde. A visita foi uma reivindicação do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Acre (Sindap).
A categoria se reuniu com os deputados que compõem a Comissão e relataram os problemas enfrentados no dia a dia, que vão desde a falta de estrutura às péssimas condições de trabalho. Outra situação elencada pela categoria é o número reduzido do efetivo trabalhando em todo o Estado.
O agente penitenciário Lucas Bolzoni, presidente do Sindicato do Iapen, disse aos parlamentares que a falta de estrutura nas penitenciárias é um dos problemas mais graves enfrentados pelos servidores. “Só para se ter uma ideia, o dormitório dos agentes no presídio Francisco d’Oliveira Conde está em “condições sub-humanas”.
Durante visita ao presídio, os deputados puderam constatar a precariedade do local. Os parlamentares Eber Machado (PSDC), Luiz Gonzaga (PSDB) e Doutora Juliana (PSB) fizeram questão de percorrer cada pavilhão para ver de perto a real situação da instituição.
“A situação é realmente caótica. É inadmissível que os agentes trabalhem nessas condições. Vamos cobrar a defesa da categoria, que precisa de um local decente para trabalhar. Não podemos permitir que eles trabalhem dessa forma”, disse Luiz Gonzaga.
Para Doutora Juliana, os agentes realizam um trabalho importante na segurança pública do Acre e por este motivo merecem e precisam de melhores condições de trabalho. “Só quem vê de perto em que condições esses servidores trabalham sabe do que estamos falando. As condições dos alojamentos são péssimas. Estamos falando de unidades prisionais que não possuem as mínimas condições para executar as atividades de trabalho. O Estado do Acre precisa encontrar uma solução para tamanha precariedade das condições laborais dos agentes”, frisou a parlamentar.
Eber Machado, presidente da Comissão, frisou que as dependências internas do presídio não são favoráveis para os servidores trabalharem. O parlamentar colocou o Poder Legislativo à disposição da categoria.
“Fiquei preocupado com o que vi, os agentes trabalham mesmo em condições muito precárias. Desde já afirmo que a categoria terá total apoio da Assembleia Legislativa nas suas reivindicações. Nós providenciaremos a realização de uma audiência pública para debater o assunto”, afirmou.