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Em protesto, gestora do Ifac cobra resposta do Estado: “A Emanuela vai ser mais uma estatística?”

Por REDAÇÃO CONTILNET

Na manhã desta terça-feira (3), servidores e alunos do Instituto Federal do Acre (Ifac) realizaram um protesto contra a violência em Rio Branco. A ação aconteceu após a morte da estudante de logística Emanuela da Silva Souza, vítima de latrocínio na noite de segunda-feira (2), na Avenida Antônio da Rocha Viana, próximo ao Horto Florestal.

Protesto aconteceu na manhã desta terça/Foto: reprodução Rede Amazônica

Os manifestantes cobravam uma resposta do poder público para o caso da estudante. A diretora substituta do campus Rio Branco do Ifac, Paula Daniela, confrontou o secretário de Segurança Emylson Farias pedindo providencias sobre a onda de violência.

“A Emanuela era uma aluna exemplar e é mais uma prova de que nossa cidade está vulnerável e não vamos nos calar, queremos resposta. Não aguentamos mais a vulnerabilidade da nossa cidade. Queremos saber até quando vamos ficar nesta situação, se realmente a Emanuela vai ser mais uma estatística, ele era uma vida com impotência. Esse é o meu clamor como gestora, servidora e cidadã”, questionou a gestora.

Entenda o caso

Emanuela da Silva Sousa, de 34 anos, tinha acabado de deixar uma sobrinha na Universidade Federal do Acre (Ufac), na noite desta segunda-feira (2) e depois iria seguir para o seu primeiro dia de aula no Ifac, quando foi assassinada com um tiro nas costas após dois bandidos roubarem sua motocicleta.

Ela era formada em técnica de segurança do trabalho, gestão ambiental e recentemente havia abandonado a faculdade de medicina, na Bolívia, para cuidar da mãe que tinha câncer e morreu em virtude da doença há um mês.

A vítima trafegava em uma moto Titan, de cor vermelha, em rua do conjunto Procon, próximo ao Horto Florestal quando foi abordada por dois homens que pediram que ela entregasse a motocicleta. O veículo foi encontrado pouco tempo depois, próximo ao local do crime.

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