“Estão me negando um recurso garantido por lei”, afirma cidadã com atraso do salário-maternidade

Intitulado “salário-maternidade”, o benefício é pago aos segurados no caso de nascimento de filho ou de adoção de criança, tendo validade de até 120 dias nos casos de parto – ou seja, um salário mínimo por um período de até quatro meses. O dinheiro é destinado para as mães que necessitam da renda para os gastos com os filhos durante os meses de resguardo.

Entretanto, uma situação foi denunciada à equipe da ContilNet por Rosiane Souza, de 34 anos de idade.  Rosiane, que trabalha como empregada doméstica, deu à luz no dia 31 de janeiro, e segundo relato, já entregou toda a documentação exigida na sede do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Rosiane Souza teve o filho no dia 31 de janeiro deste ano. Foto: Reprodução

“Já estou indo pro segundo mês sem receber meu auxílio. Quando fui até o INSS, me explicaram que eles precisavam verificar toda a documentação para permitir que eu recebesse o dinheiro. Porém, me informaram que existem outros pedidos na frente do meu, e que só duas pessoas são responsáveis por fazer essa verificação. É um absurdo!”, afirmou Rosiane.

ORDEM CRONOLÓGICA

A equipe da ContilNet entrou em contato com a gerência do INSS no Acre, e a resposta foi a de que existe um equívoco na questão apontada por Rosiane.

“Existe uma equipe de servidores nas duas agências da Capital fazendo análise dos processos, que seguem uma ordem cronológica. É verdade que, devido ao grande número de processos a serem analisados, os segurados ficam insatisfeitos por não receberem os resultados dos seus requerimentos no tempo em que gostariam”, explicou Elias Evangelista, gerente executivo do INSS no Acre.

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