Familiares de uma paciente do hospital de Brasiléia denunciaram na manhã desta terça-feira (24), que a jovem de 25 anos estaria com um feto morto dentro de seu útero desde o último sábado, dia 21.
Segundo o esposo da paciente, o hospital teria tentando realizar o parto normal, mas a causa da morte não foi divulgada para a imprensa. Foi dito a ele que sua esposa poderia ficar até 14 dias com o bebê na barriga pois existem protocolos a serem seguidos pelos médicos em todo o Brasil.
A preocupação do esposo seria com a saúde da mulher. Diante da agonia, a família foi autorizada a comprar o remédio abortivo na cidade boliviana vizinha, Cobija, já que não existia o medicamente no hospital de Brasiléia.
O sogro da paciente comprou quatro pílulas de Cytotec (Misoprostol) de 200mlg para realizar a expulsão do feto do útero da paciente internada. O remédio é proibido no Brasil desde 2005.
A queixa sobre a precariedade no atendimento do hospital de Brasiléia é algo que tem se tornado rotineiro.
Com informação do Alto Acre.