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Servidores da Eletrobras no interior do Acre protestam contra privatização da empresa

Por REDAÇÃO CONTILNET

A privatização da Eletrobras é uma realidade que se aproxima cada vez mais, já que o leilão da empresa está confirmado para o dia 29 de junho. Na ocasião, a estatal oferecerá a investidores fatias minoritárias em usinas eólicas e linhas de transmissão de energia.

Em vários pontos do país, com a chegada do evento, servidores da Eletrobras se manifestam contra essa situação, como aconteceu em fevereiro em Rio Branco, e que agora se repete nos municípios do Estado.

SENA MADUREIRA

Em Sena, a paralisação teve início na última segunda-feira (16) e se estende até esta terça (17). Com isso, nenhum tipo de atendimento está sendo realizado. Em frente à empresa, os servidores jogam dominó e informam aos clientes sobre a suspensão das atividades.

Servidores paralisaram as atividades para protestar contra privatização. Foto: Reprodução

O protesto é contra o projeto de privatização da empresa que está em curso por parte do governo federal. “Com a privatização, muitos pais de família irão perder seus empregos, sem falar que as contas de energia deverão aumentar. Esse paralisação é de 24 horas porque nós somos contra a privatização”, comentou o senhor “Chiquito”, funcionário antigo da empresa.

CRUZEIRO DO SUL

Dos 27 servidores do quadro administrativo, operacional e de manutenção, apenas 30% não cruzaram os braços. Com mais de 32 anos de serviços prestados a empresa, José Oliveira, de 65 anos, diz que já está com seu processo de aposentadoria concluído. Mesmo assim, há muitas dúvidas a serem esclarecidas. “Eu acredito que muita gente vai sair prejudicada com essa venda”, disse.

Greve também foi realizada no município de Cruzeiro do Sul. Foto: Reprodução

José Raimundo, delegado sindical, esclarece que, se a venda da Eletrobrás for concluída, não somente os servidores da estatal serão prejudicados com demissões. Segundo ele, o consumidor pode pagar um preço caro com prestação de serviço por meio da iniciativa privada. “As tarifas tendem a subir e a parte social, como o Luz para Todos, pode acabar. Então o pessoal da zona rural pode ser bastante prejudicado”, disse.

 

Com informações dos sites Senaonline e Juruaonline

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