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Sindicato denuncia péssimas condições de acesso à unidade penitenciária em Tarauacá

Por ASTORIGE CARNEIRO, DA CONTILNET

Após ter denunciado os problemas envolvendo o baixo efetivo e o superlotamento de presídios no Acre, o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Acre (Sindapen-AC) vem a público novamente para denunciar uma situação de insalubridade no município de Tarauacá.

Acesso à Unidade se encontra em péssimas condições. Foto: Reprodução

Servidores da Unidade Penitenciária Moacir Prado registraram a dificuldade enfrentada para acessar o presídio. De acordo com informações do Sindapen, desde janeiro, devido às obras na Unidade, a estrada de acesso foi destruída pelos caminhões que trabalham no local.

Obra foi iniciada em novembro e segue com prazo de seis meses. Foto: Reprodução

Essa movimentação fez com que os servidores tenham que deixar os veículos na BR e ir caminhando pela estrada de barro até a unidade, já que não conseguem acesso aos veículos.

De acordo com o presidente do Sindicato, Lucas Bolzoni, a obra foi iniciada em novembro do ano passado e possui prazo máximo de conclusão de seis meses.

PROBLEMAS EM TARAUACÁ NÃO SÃO NOVIDADE

Outra situação encara pelo sistema penitenciário no município é o das fugas empreendidas pelos detentos. Em um período menos que dois meses, cerca de 28 detentos escaparam da Unidade. O presídio, que tem capacidade de alojar 80 reeducandos, hoje conta com aproximadamente 390 e apenas 12 agentes por turno para se responsabilizar pelos prisioneiros.

O OUTRO LADO

Por meio da assessoria, a Secretaria de Estadual de Obras Públicas (Seop), disse que nçao há nenhum problema com o local, a lama apresentada nas imagens enviada pela reportagem são devido a chuva dos últimos e “o cronograma de obras segue normalmente, de acordo com o prazo estipulado”.

“A empresa responsável pela execução do serviço, realiza diariamente o processo de raspagem do solo para o acesso de máquinas e insumos. Com as últimas chuvas que caíram na região, o acesso à referida rota apresentou estas dificuldades momentâneas”, finaliza a nota.

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