24 de abril de 2024

Socorro Neri não fará reformas no status quo da gestão petista ao assumir prefeitura

A professora universitária Socorro Neri, que assume a Prefeitura de Rio Branco a partir da próxima sexta-feira (6) com a renúncia de Marcus Alexandre (PT) para concorrer ao governo, não fará “reformas profundas” no “estado das coisas” na administração municipal. Apesar de ser filiada ao PSB, é pouco provável que o seu partido de fato assuma o controle absoluto da máquina, com petistas sendo mantidos em cargos estratégicos.

Conforme Contilnet apurou, as únicas alterações que vão ocorrer neste momento serão de secretários que também serão exonerados para disputar o pleito de outubro. Além de André Kamai, que sai para assumir a campanha de Marcus, vai deixar o primeiro escalão Manoel Lima, secretário de Articulação Comunitária e Social. Este último ainda não está definido se será candidato a deputado estadual pelo PT ou se também estará no pelotão de frente do candidato Marcus Alexandre.

As definições de candidatura à Assembleia Legislativa são de Tamillys Silva (PT), da Secretaria da Juventude, e de Cláudio Ezequiel, que larga a Secretaria de Administração para concorrer pelo PSOL.

Socorro Neri/Foto: reprodução

Também pelo PSOL sairá o jornalista Antônio Klemer, chefe de Cerimonial da prefeitura. A Comunicação na gestão Socorro Neri também passará por mudanças, porém não nestas primeiras semanas. A jornalista Andreia Oliveira cuidará da política de comunicação de Neri pelo menos por mais um mês e logo em seguida, pedirá demissão para coordenar a equipe de imprensa de Marcus. Ela trabalha neste setor desde a primeira campanha do petista em 2012.

Fora essas alterações por conta do cenário eleitoral, Socorro Neri terá pouca capacidade de manobra diante dos compromissos e pactos fechados com o PT ao ser convidada para ser vice de Marcus em 2016. A professora foi “resgatada” do ninho tucano por ser vista como uma liderança política mulher com grande potencial.

Vista como técnica, seu perfil político agradou a cúpula petista. Por sua lealdade ao que é chamado de projeto da Frente Popular – a aliança partidária que há duas décadas domina a política acreana -, sua gestão terá como característica a continuidade da herança deixada por Marcus Alexandre.

“Ela é uma companheira de todas as horas, vai dar sequência a esse trabalho. Os meus compromissos são os mesmos compromissos dela que nós assumimos juntos durante o período de 2017 e 2018”, disse o prefeito à Contilnet.

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