Ao som de brados que clamavam “Lula Livre!”, foram recebidos por lideranças da Frente Popular Acreana (FPA) os convidados Gleisi Hoffmann, presidente Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), e Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo.
Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT. Foto: Reprodução
A coletiva das lideranças do PT foi realizada durante a IV Conferência da Amazônia, realizada no Hotel Terra Verde desde a última quinta-feira (17). Acreanos e convidados de outros estados brasileiros, incluindo parlamentares e representantes dos movimentos sociais dos estados da Amazônia, compareceram ao evento.
ENCONTRO DE FORÇAS
O objetivo do encontro é reunir as forças políticas progressistas da região, os movimentos sociais organizados e as novas expressões de organizações sociais para retomar o papel protagonista em um projeto alternativo de vida sustentável na Amazônia.
“NÃO EXISTE PLANO B. EXISTE PLANO LULA”
Durante coletiva, Gleisi dialogou com a imprensa sobre os planos para a candidatura de Lula à Presidência da República neste ano.
Coletiva trouxe vários pontos sobre candidatura de Lula em 2018. Foto: ContilNet
“Viemos ao Acre trazer uma saudação do presidente Lula. Já são quase 40 dias preso, mas ele continua antenadíssimo em tudo que acontece. Infelizmente, ele foi condenado em um processo sem crime, um processo altamente politizado. Mas temos certeza de que ele vai reafirmar todos os compromissos que já estabelecemos”, declarou Hoffmann.
Quando questionada sobre um “plano B” para as eleições caso Lula seja de fato impedido de concorrer, Gleisi foi taxativa: “Não existe plano B. Existe plano Lula”.
Gleisi Hoffmann disse que Lula “escolheu ficar e enfrentar a crise com o povo brasileiro”. Foto: ContilNet
Sobre o vice de Lula na campanha, foi informado que o partido ainda não começou a analisar possíveis candidatos ao cargo de vice-presidente pelo PT.
CRISE EXTREMA
A presidente nacional do PT também reafirmou o momento de crise que o país enfrenta, ligando as situações de desemprego e de falta de reajustes de valores (como os do salário mínimo) à retirada da ex-presidente Dilma Rousseff: “Vivemos um momento de crise extrema. Tiraram Dilma e prometeram mudar o país, e só vemos desemprego, falta de reajuste do salário mínimo. Na época do presidente Lula, as pessoas parcelavam a casa própria. Agora, elas parcelam gás de cozinha e gasolina”.
ASILO POLÍTICO
Gleisi também revelou que várias embaixadas ofereceram político ao ex-presidente Lula, mas que ele optou por “sofrer junto com o povo”.
“Ele escolheu ficar e enfrentar a crise com o povo brasileiro. O PT tem a determinação de ter Lula pois acreditamos na inocência dele. Os índices de votos são grandes. Há legalidade para registrá-lo, mas caso haja segundo turno, não descartamos possibilidade de alianças”, destacou.
LULA LIVRE
Ao final do evento na Conferência, foi realizado em frente ao Palácio Rio Branco um ato em defesa do ex-presidente Lula intitulado “Lula Livre”.
