Estudo comprova: atividade cerebral de pessoas trans é ligada à identidade de gênero

Julie Bakker, uma neurologista da Universidade de Liege, na Bélgica, descobriu novas informações sobre o cérebro de pessoas transgênero.

De acordo com o resultado da pesquisa, publicado pelo jornal britânico The Telegraph, a atividade cerebral de uma pessoa trans corresponde exatamente à identidade de gênero, e não ao sexo biológico ou gênero atribuído no nascimento.

Realizando ressonâncias magnéticas em 160 crianças e adolescentes que sofrem de disforia de gênero – nome clínico da transexualidade –, Bakker concluiu que a atividade cerebral de meninos transgêneros se assemelha muito mais a cérebros de meninos cisgêneros, enquanto cérebros de meninas trans se comportam de maneira parecida a cérebros de meninas cis.

Ainda que não seja conclusivo e se necessite de mais pesquisas, como Bakker ressaltou, o estudo é um avanço científico sobre um tema que se evitou ser estudado a fundo por muitos anos por puro preconceito e moralismo, até da sociedade médica, que rechaçava qualquer tentativa de cientista que fosse estudar o assunto antigamente.

“Agora temos evidências científicas da diferenciação sexual cerebral, mostrando características funcionais do cérebro que são típicas do gênero desejado”, disse Bakker ao divulgar os resultados. E concluiu com uma boa notícia: “Acredito que com a comprovação, estaremos cada vez mais estudados e preparados para apoiar estes jovens, em vez de apenas enviá-los a um psiquiatra esperando que a aflição e angústia que costumam passar até se entenderem no gênero de acordo com a identidade, desapareçam.”

Com informações do site Põe Na Roda 

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