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Marcio Bittar reage a críticas e diz que quer índios prósperos, com saúde, educados e ricos

Por MARCIO BITTAR*

A história recente mostrou, de forma inequívoca, que o PT age por interesses inconfessáveis. Mancomunado com empreiteiras gigantes – Odebrecht, OAS,Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, Mendes Júnior, Galvão Engenharia, dentre outras -, o partido, dito dos trabalhadores, protagonizou e comandou o maior esquema de corrupção do dinheiro público já registrado na história do mundo.

Chegaram ao poder, em 2003, pregando ética e venderam a imagem de paladinos da moral. A sucessão estonteante de fatos obscuros praticados pelos petistas desde o mensalão é prova cabal de que o discurso pela ética não passou de cinismo barato.

Também, no início, venderam a fantasia de que batalhavam pelos mais pobres, pelos trabalhadores e pelos excluídos. Eram defensores dos pobres, redentores dos excluídos e portadores de um futuro de igualdade. Outra grande e inequívoca mentira. Não houve melhorias substancias nos indicadores sociais de educação e saúde. Em segurança, a criminalidade abundou em todo o país. Eles nos afundaram na pior crise econômica de todos os tempos: desemprego, inflação e descontrole fiscal.

Outra mentira é de que tinham o apoio democrático de movimentos sociais, ongs, centrais e entidades sindicais. A verdade é que estas instituições funcionaram como braços políticos nos 13 anos de poder nacional dos petistas. Eles pagaram a peso de ouro o apoio submisso dessas entidades aos interesses partidários. É assim com o MST, MTST, movimentos indígenas, ongs ambientais e entidades que politizam ao máximo demandas legítimas da sociedade. Não é surpresa que tenham instrumentalizados movimentos sociais com mentiras e meias-verdades para atacar adversários.

Normalmente, são movimentos políticos que respondem aos discordantes com ataques odiosos e preconceituosos. Reagem com impropérios a argumentos racionais e ponderados nos números e na realidade. São garotos de recado obscurecidos por ideologias.

Pré-candidato ao Senado, Marcio Bittar/Foto: reprodução

Recentemente, escrevi artigo reivindicando a criação de riquezas para a verdadeira libertação dos povos indígenas. Disse que é preciso fazer avançar a produção nos imensos territórios indígenas, dando a eles acesso aos benefícios da modernidade. Desenvolvimento, tecnologia, produtividade foram relacionadas como chaves para a correção de rumos. Pensei que não houvesse quem se recusasse ou não precisasse de desenvolvimento e de melhorias substanciais de suas condições de vida. Descobri que algumas entidades são contra. Querem os índios confinados em um gigante museu de costumes e não beneficiados pelo progresso global. Eu os quero prósperos, com saúde, educados e ricos.

Entidades que se dizem representativas dos interesses dos indígenas fazem suposições preconceituosas sobre o que escrevi. Eles apenas atacam com clichês e preconceitos aquilo que afirmei baseado em números e na realidade e não em posturas ideológicas cegas. Lamentável, pois quero o debate franco, aberto e democrático sobre todas as grandes questões de nossa realidade estadual e nacional.

O que fundamenta tanta virulência contra um simples artigo é o ódio à liberdade de expressão e ao direito de propriedade. Algo que está no DNA do PT e de todos partidos ditos socialistas ou comunistas. Solapar o direito universal da propriedade privada é prática comum das esquerdas no passado e no presente. Fazem isso em nome dos sem-terra, dos indígenas, do ecologismo radical e de toda pauta ou demanda social que eles possam instrumentalizar. Esta é a verdade. Ademais, não aceitam o direito à discordância. Querem calar os que pensam diferente.

Continuarei empenhado em esclarecer, como homem público, aquilo que penso, sem me deixar censurar pelo politicamente correto ou pelos dogmas petistas espalhados, infelizmente, por todos os meios possíveis. Combaterei cada mentira, cada falácia, cada engodo. Não retrocederei frente a argumentos falaciosos, xingamentos ou distorções de interesses escusos. Jamais deixarei de pronunciar-me sobre a realidade das coisas. Está na hora de desmontar pari passu a fantasia perniciosa que os petistas impuseram ao Acre e às questões importantes para a sociedade brasileira.

*Marcio Bittar, Pré-candidato ao Senado Federal

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