A penitenciária de segurança máxima do Acre, Antonio Amaro, passa por um processo de reestruturação. São mais de R$ 2 milhões em obras para ampliar e criar mais 156 novas vagas.
Inaugurada em 2008 e sob a supervisão do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) dispõe atualmente de 140 vagas.O local é para onde são direcionados para cumprimento de pena os apenados mais perigosos em todo o estado.
A penitenciária foi construída em 2008/Foto: Andrey Santana
O presídio segue os moldes das unidades do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), com no máximo oito detentos por cela, além da ala do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), onde há somente um preso por cela, por determinação judicial.
Situada na capital, a unidade de segurança máxima tem bloqueador de sinal de telefonia celular, fruto de uma firme decisão do governo para cortar qualquer comunicação entre o ambiente externo e os detentos que ali estão. Além disso, também conta com raio-x e scanner corporal, estes doados pelo Depen para coibir a entrada de produtos ilícitos no presídio.
Após as obras – mais da metade dos serviços já foi concluída -, a penitenciária contará com um novo bloco de vivência coletiva, ou seja área para refeitório e pátio de banho de sol por exemplo. Neste caso, as celas serão abertas de cima da cobertura, evitando assim o contato entre agentes e presos, além de mais duas novas guaritas elevadas.
