Pré-candidato ao governo do Acre, Lyra Xapuri busca inspiração em Edmundo e Orleir

O pré-candidato a governador pelo PRTB, Lyra Xapuri, disse que caso venha a ser o próximo governador do Acre ele já tem uma inspiração a prosseguir: o governador Edmundo Pinto, morto em pleno mandato em 1992. Ele também quer ser parecido com Orleir Cameli, o governador que mais asfaltou estradas no Acre. “É que o serviço da época do Orleir era todo bem feito”, diz ele.

Lyra Xapuri, pré-candidato a governador pelo PRTB. Foto: Reprodução

Em carta enviada ao Blog do Evandro Cordeiro, Xapuri escreveu o seguinte:

“Edmundo pinto foi um exemplo de gestor no Acre. Ele não tolerou corrupção. O Edmundo Pinto acompanhava de perto a execução das obras e defendia sempre o interesse da população e não das empresas. Se seu modelo de gestão com eficiência e eficácia, a gestão de resultados, valorizando o servidor público tivesse permanecido, hoje o Acre seria um Estado forte na Amazônia. Ele deu a sua vida mas não se curvou às empreiteiras que queriam fazer cartel no Estado. Já o governador Cameli foi um governador de transformações social e de rodovias, o rei das rodovias. Foi quem asfaltou a BR-317, de Rio Branco a Brasileia, e a BR-364, de Rio Branco a Sena Madureira, e do rio Liberdade a Cruzeiro do Sul, os trecho de asfalto do tempo de Orlei era asfalto de qualidade. Na época dele era bom demais. Medicamentos chegavam no Acre direto da Europa. A saúde do Acre vivia um tempo novo. O Pronto Socorro foi reformado e equipado, a Fundação Hospitalar tinha médicos e remédios. A saúde do Acre vivia um novo momento de modernização e a Educação tinha ônibus e os alunos uniformes escolares e bicicletas. Os estudantes de baixa renda recebiam kits escolares, como cadernos, mochilas, bolsas. Os ramais tinham um desenvolvimento importante e a agricultura, através da Cageacre, funcionava. Tinha as peladeiras de arroz que lamentavelmente hoje estão abandonadas. Orleir, para mim, foi um gestor eficiente. Sem contar as ações sociais. O Acre seria um Estado grande se a gente tivesse continuado o modelo deles de gestão”.

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