Relatório diz que nascem 68 crianças para cada mil meninas entre 15 a 19 anos

A gravidez precoce ainda possui indicador alarmante no Brasil. O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) emitiu um relatório afirmando que ocorrem 68 nascimentos para cada mil meninas entre 15 a 19 anos. Além de trazer consequências psicológicas para a adolescente a dificuldade de entrar e permanecer no mercado de trabalho é preocupante.

A gravidez precoce ainda possui indicador alarmante no Brasil/Foto: Divulgação

Por ainda está em desenvolvimento maturacional, a adolescente não está apta fisicamente e mentalmente para ter um bebê e assumir responsabilidades maternas, situação essa que pode causar prejuízos significativos na vida da criança e na vida da mãe.

A diretora da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), Carissa F. Etienne, afirma que a gravidez na adolescência não apenas cria obstáculos para o desenvolvimento psicossocial, como se associa a resultados deficientes na saúde e a um maior risco de morte materna. “Além disso, seus filhos têm mais risco de ter uma saúde mais frágil e cair na pobreza”, diz.

De acordo com Ana Kely, que foi mãe aos 15 anos, o mais traumatizante durante toda a gravidez foi o tratamento da família, sociedade e até mesmo da maternidade, pelo fato da mesma ser muito nova. A adolescente enfatiza que não teve uma gravidez feliz e relembra do olhar de desprezo recebido, como se sua vida fosse acabar ali.

Por isso é necessário que medidas como acesso a métodos contraceptivos, programas e palestras sejam tomados pelas entidades responsáveis. É importante ressaltar que o envolvimento e apoio dos pais é importante nessa fase de transição, os mesmos devem acompanhar o adolescente e orientar sobre a sexualidade e os meios de prevenção.

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Relatório diz que nascem 68 crianças para cada mil meninas entre 15 a 19 anos