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“Trabalhadores do Hospital do Juruá estão em regime similar ao trabalho escravo”, diz deputado

Por ASTORIGE CARNEIRO, DA CONTILNET

A situação no Hospital Regional do Juruá, localizado em Cruzeiro do Sul, foi o ponto crucial da fala do deputado Raimundinho da Saúde (PTN) na sessão desta terça-feira (15), na sessão da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac).

ENTENDA O CASO

Noticiado pela ContilNet na última segunda-feira (14), o caso envolve enfermeiros, técnicos de enfermagem e pessoal de apoio da unidade de saúde, que não estão sendo remunerados adequadamente pelos horários de serviços prestados.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Acre (Sintesac), os profissionais estão sendo desrespeitados e coagidos a assinar acordos trabalhistas que, segundo a entidade, são ilegais. Nos contratos estaria previsto o aumento da jornada de trabalho de 36 para 50 horas semanais.

TRABALHO ESCRAVO

O parlamentar afirmou que o regime de trabalho na unidade de saúde está precário e similar ao trabalho escravo: “Vimos que os trabalhadores estão em regime similar ao trabalho escravo. A direção do hospital chegou a afirmar que não tinha condições de reajustar”.

Raimundinho também destacou a questão de assédio moral sofrido pelos funcionários. “É grave a situação, pois estão sendo tratados com ameaça por cima de ameaça. Chegou até o ponto do advogado da instituição ameaçar que existem outros interessados nas vagas dos atuais funcionários. Nós vimos todos apavorados, inclusive com medo de falar, porque qualquer tipo de reunião foi proibida dentro da unidade de saúde”, afirmou o parlamentar.

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