Passando uma temporada em seu Estado natal, o goleiro Yago Darub se tornou o reflexo do sucesso juvenil acreano dentro do esporte. Aos 18 anos de idade, o jovem atleta já se tornou campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior com camisa do Flamengo.
Jovem talento representa o Acre a nível nacional. Foto: Reprodução
Nascido em Rio Branco, Yago sempre se identificou com o futebol, esporte que praticou desde os primeiros passos. Com passagens pelas escolinhas do Metal, AABB e Vasco da Gama – AC, Darub inicialmente era atacante, mas se destacou nas defesas como goleiro e conquistou destaque nacional dentro do Flamengo.
A oportunidade de jogar pelo rubro-negro veio em 2013, quando Yago e a família residiam no Rio de Janeiro. Com apenas 13 anos, ele foi convidado por um olheiro do Flamengo para um teste, e no mesmo ano, já estava disputando as competições de base pelo time carioca.
Yago com a jornalista Wania Pinheiro, empresário Fernando Pires e o amigo Vitor Fernando/Foto: ContilNet
O talento também não se distancia do ambiente familiar. Com apenas 13 anos, o irmão de Yago, Victor Vicente Darub, joga na mesma posição do irmão mais velho nas competições de Sub-13.
A equipe da ContilNet conversou com Yago – que mandou uma mensagem ao site – sobre início da carreira e os planos para o futuro. O jovem atleta deixou o agradecimento aos fãs e almeja voos cada vez mais altos.
Confira a entrevista na íntegra:
ContilNet: Como sua relação com o esporte começou? Por quais centros de treinamento você passou?
Yago Darub: Minha atração pelo futebol vem desde criança. Comigo não foi diferente, muitos jogadores já sentem esse sentimento desde cedo. Sempre quis jogar, então comecei a participar das escolinhas de futsal do Metal, que foi um projeto liderado pelo professor “Metal” no bairro Castelo Branco, aos 12 anos. Depois fui para a AABB, para a Escolinha do Flamengo e depois pro Campo do Vasco.
CN: Como foi o processo que resultou na sua chegada ao time do Flamengo?
YD: Meu pai conheceia um homem chamado Carlinhos Bonamigo – ex-jogador acreano –, que possuía um amigo no time, e informaram que estavam precisando de goleiro. Em 2013 fui ao Rio de Janeiro fazer alguns testes. O que aconteceu foi um casamento perfeito, pois o rubro-negro sempre foi o meu clube de coração.
Yago com o melhor amigo, Vitor Fernando/Foto: ContilNet
CN: Quais as motivações dos seus retornos ao Acre?
YD: O Acre é o meu lugar favorito. Eu vim daqui, meu melhor amigo, Vitor Pinheiro, está aqui também. Minha família também, o que me deixa mais confortável, pois sou bem acolhido. Quando estou em Rio Branco, gosto de visitar as pessoas que mais amo.
CN: Você pensa em casar, ter filhos, família?
YD: Só mais pra frente. Ainda sou muito jovem, estou focado na carreira. Ainda tenho muito tempo para me estabilizar e encontrar alguém para construir essa extensão da minha família.
CN: Pensa em voltar a estudar e conquistar uma formação no ensino superior?
YD: Sim. Tenho interesse pelas áreas da educação física e da nutrição. Vamos ver o que acontece.
CN: Quais os planos para o futuro profissional?
YD: Pretendo me profissionalizar, ganhar muitos títulos aqui no Flamengo. Sempre almejando o máximo
CN: E a outra “metade da laranja”, já surgiu?
YD: (Risos) Não, ainda não.
CN: Quando aconteceu o seu primeiro jogo profissional dentro do Flamengo?
YD: Meu primeiro jogo profissional foi esse ano, onde fiquei no banco de reserva durante a partida na Chapecoense. O primeiro passo é esse. Mesmo no banco, ganho medalha com a vitória do time. Se o atual goleiro não conseguir entrar na partida, é a minha vez de jogar em campo.
CN: O que você aprendeu com Júlio César e Diego Alves (jogadores do Flamengo)?
YD: São dois ícones, né? O Júlio conquistou muitos títulos na Inter de Milão. Depois de conhecê-los, me senti muito privilegiado em ter a presença dos dois.
CN: Como você visualiza o time atualmente?
YD: Ele vem ganhando cada vez mais torcedores. O Flamengo passa por uma administração atual maravilhosa, que tirou o time do vermelho e está financeiramente equilibrado.
https://youtu.be/NLzmgw-N3-I
CN: Existe alguma mensagem que você deseja deixar para os seus fãs acreanos?
YD: Continuem apoiando o time. Sem os fãs, os times não são nada. A torcida é o que nos movimenta, o que nos dá força para continuar jogando melhor a cada partida.
O goleiro finalizou a entrevista agradecendo a equipe da ContilNet, destacando a cobertura feita pelo site: “Vocês foram os primeiros a fazer matérias sobre mim, sobre minha atuação. Só tenho agradecimento. Grande abraço”.
