Um estudo divulgado pelo CDC (Center of Deseases Control and Prevention), órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, revela que uma criança a cada 100 nasce com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Os dados revelam um aumento no número de casos de autismo em todo mundo.
Não obstante, a Secretaria Municipal de Educação de Rio Branco (Seme), tem registrado que até o final do primeiro semestre de 2018, aproximadamente 220 casos de autismo foram diagnosticados por especialistas na capital acreana, somente nas escolas municipais, que estão sob responsabilidade da prefeitura de Rio Branco.
Desse número, 30% não possui laudo, mais apresenta a sintomatologia do transtorno que afeta o desenvolvimento humano.
Até o final do ano de 2017, o número chegava a 175, mais aumentou, chegando a 220/Foto: Reprodução
O registro é feito pela equipe multiprofissional da Seme, que realiza uma análise contextual por aproximação. Atualmente, as redes de ensino de Rio Branco, contam com 237 mediadores para o cuidado das crianças diagnosticadas. Até o final do ano de 2017, o número chegava a 175, mais aumentou, chegando a 220.
Ao entrar em contato com a assessoria de comunicação da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), a reportagem da ContilNet não obteve os números referentes a realidade dos atendimentos prestados no Hospital das Clínicas de Rio Branco, bem como a quantidade de casos notificados nas escolas estaduais da capital.
De acordo com a deputada Eliane Sinhasique (PMDB), o estado é falho no que se refere a garantia de políticas públicas que favoreçam essa parcela da população, que precisa de atendimento especializado, levando em consideração que os centros de saúde, não dispõem de uma quantidade de profissionais habilitados para os trabalhos terapêuticos.
“Não temos esperança sobre essa realidade, tendo em vista que o estado é falho, não contabiliza os casos e não oferece uma saúde de qualidade, que atue na prevenção e no tratamento de pessoas. O autismo precisa de um olhar atento dos nossos representantes”, comentou.
