Na Copa da Rússia, a Federação Internacional de Futebol (Fifa) implantou um sistema eletrônico de apoio à arbitragem conhecido pela sigla em inglês VAR (Video Assistant Referee). O VAR tem por objetivo ajudar o árbitro central, no campo de jogo, a tomar decisão em lances considerados duvidosos.
O sistema é formado por uma equipe de juízes e ex-juízes de futebol. Eles ficam em uma central de vídeo fora do estádio acompanhando por vários monitores de TV toda partida. A equipe conta também com o auxílio de técnicos em vídeos que escolhem os melhores ângulos do lance duvidoso para o replay da jogada. Em uma das margens do gramado, o juiz principal pode rever o lance em um monitor de TV e tomar a sua decisão.
De acordo com a Fifa, o VAR pode ser utilizado somente em lances decisivos do jogo que não ficaram claros para o árbitro e seus assistentes às margens do campo. Por exemplo, para definir se num lance de gol houve alguma irregularidade; para ter convicção na marcação de uma penalidade máxima; e na identificação de um atleta que tenha cometido uma falta grave.
Segundo a entidade, cabe ao árbitro central solicitar a revisão de um lance. Nesse caso, ele coloca uma das mãos sobre o ouvido para indicar que está consultando o VAR. Se ele entender que precisa revisar a jogada que ocasionou a dúvida, ele faz um gesto com as duas mãos desenhando um retângulo. Ele pode definir o lance apenas com as informações dos auxiliares de vídeo ou consultando o monitor à margem do gramado formar a sua convicção do lance.