Artigo: Marcio Bittar cita o Atlas da Violência 2018 e diz que chegamos ao limite no Acre

Recentemente, foi divulgado mais um estudo sobre a criminalidade no país, o Atlas da Violência 2018, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Os números não são nada animadores e mostram que chegamos a uma situação limite, que impõe um enorme sofrimento às famílias brasileiras. Nada é mais urgente que combater de forma dura e consistente a criminalidade que campeia em quase todas as unidades da federação.

Nenhuma sociedade civilizada pode conviver com mais de 60 mil assassinatos anuais. Figuramos, lamentavelmente, entre as nações mais violentas do planeta.  O pior é que a situação se complica a cada ano. O IPEA mostra que entre 2006 e 2016 a taxa de assassinatos por 100 mil habitantes aumentou 14%. Era de 26,6 em 2006 e chegou ao patamar de 30,3, uma década depois.

Ademais, os dados, aterradores, são o retrato fiel do legado petista na segurança pública do Brasil e do nosso estado. Em 2016, houve 62.517 homicídios. São cifras de uma nação em guerra, tomada por facções criminosas e onde prevalece a mais abjeta impunidade. As leis são frouxas e beneficiam os bandidos.

Na infeliz era petista, vimos a crescente deturpação dos direitos humanos, a veiculação por autoridades de justificativas esfarrapadas para atos criminosos e a pregação falseadora de que bandidos são vítimas da sociedade. Prevaleceu nos discursos e nas ações legislativas a completa inversão dos valores. Ora, é a sociedade honesta e trabalhadora que é a vítima dos bandidos. Eis uma platitude que a esquerda não consegue ou não quer entender.

Pior, a explosão da criminalidade no Acre já chama a atenção do país. Reportagens nacionais, cada vez mais abundantes, mostram a penúria da segurança pública comandada pelos irresponsáveis que nos governam por quase 20 anos. Não se poderia esperar resultado diferente de governantes que investem mais em propaganda que nas polícias Militar e Civil. Em 2016, foram 44,4 assassinatos intencionais por 100 mil habitantes. Entre 2006 e 2016, os homicídios no Acre aumentaram em 93,2%. A falência da segurança pública é fruto direto da incompetência dos petistas, da completa impunidade e do avanço do narcotráfico.

E não convence jogar a culpa no atual governo federal. Lula, criminoso condenado, e Dilma, presidente destituída, nada fizeram de consistente para barrar o avanço do crime e legaram aos brasileiros muito sofrimento e dor. Eles próprios foram pródigos em não respeitar as leis.

Os petistas da florestania e da falsa industrialização, em nosso Acre, sequer foram capazes de imitar outros estados competentes na segurança pública. Em 2016, a taxa de homicídios em São Paulo foi de 10,9. Em uma década, essa taxa diminuiu em 46,7%. No Acre, entre 2015 e 2016, a taxa de assassinatos aumentou em 64,6%. Contra fatos não há argumentos.

A classe política precisa ter coragem para endurecer o código penal e ter o máximo de rigor na execução das penas. Precisamos endurecer o jogo e encarcerar os criminosos. Hoje, eles comandam de dentro dos presídios o crime nas ruas.

Objetivamente, precisamos rever a maioridade penal, instituir a prisão perpétua, proteger o trabalho policial, endurecer a execução penal, instituir presídios de segurança máxima para chefes de gangues e implantar uma política de tolerância zero para bandidos. Não há caminhos alternativos, o foco deve ser acabar com a impunidade, o motor da criminalidade.

Marcio Bittar é pré-candidato ao Senado da República pelo MDB

PUBLICIDADE
logo-contil-1.png

Anuncie (Publicidade)

© 2023 ContilNet Notícias – Todos os direitos reservados. Desenvolvido e hospedado por TupaHost

Artigo: Marcio Bittar cita o Atlas da Violência 2018 e diz que chegamos ao limite no Acre