Estratégia de Vagner Sales para retomar terreno político causa reação de tucanos e democratas

Lampejo

Repórter Salomão Matos, um dos melhores que tive a oportunidade de conhecer em 27 anos de profissão, revelou aqui neste portal de notícias que o deputado federal Leo de Brito, do PT, credita o baixo consumo de itens referentes à Copa do Mundo no País à relação supostamente feita pelos consumidores às cores que milhões de brasileiros usaram para pedir a destituição da companheira Dilma Rousseff do cargo de presidenta da República. Verde e amarelo lembram o ‘golpe’, segundo o parlamentar acreano.

Pérola a mais

Leo se baseou em matéria do jornal Folha de S.Paulo para cunhar mais essa pérola retórica, entre as tantas já enfiadas no corolário de disparates ditos por ele nestes quase quatro anos de pasmaceira na Câmara Federal.

É cada uma!

Pela lógica mambembe de sua excelência, a baixa venda do item se dá por razões políticas, mesmo tendo o jornal paulista comparado o consumo nacional com o que aconteceu nos mercados chinês e norte-americano – as duas maiores potências econômicas do planeta.

Pior para os fatos

Leo de Brito é – digamos – a versão avacalhada de Friedrich Hegel, o filósofo alemão que certa feita, contrariado com a realidade por não lhe endossar as ideias, acabou por afirmar que se os fatos não lhe comprovavam as teorias, tanto pior para os fatos.

Pela ótica do bom senso

De objetivo no fato reportado pela Folha há duas razões capazes de explicar, com base no bom senso, a pouca procura pelos artefatos brazucas. Vamos a elas.

Patriotas de bolso vazio

A primeira delas vem a ser a crise econômica gerada no governo da companheira Dilma Rousseff, que afetou empresas – a ponto de milhares delas fecharem as portas –, gerou desemprego e fez despencar a renda dos brasileiros. A segunda razão é o desestímulo ao patriotismo – seja por termos levado, na última Copa do Mundo, uma goleada estonteante de 7 a 1 da Alemanha, seja porque assistimos à maior pilhagem da história nas estatais brasileiras, num conluio de políticos capitaneados pelo PT de Luiz Inácio.

Retoques necessários

Leo de Brito e seus companheiros de partido, que neste fim de semana trataram de lançar a pré-candidatura do hóspede mais ilustre do sistema prisional brasileiro à Presidência da República, precisam retocar o discurso e – quem sabe – também a maquiagem: recomenda-se o uso de óleo de peroba.

Mula, e sem cabeça

Não se sabe ao certo o que é pior: se a turma do lulismo acreditar mesmo nessas patacoadas que alardeia ou se o faz sabendo que tudo que tem dito é tão irreal quanto a existência do Mapinguari e da mula sem cabeça.

Engenharia incômoda

A artimanha encontrada pelo ex-prefeito de Cruzeiro do Sul Vagner Sales (MDB), em sua tentativa de reaver o espaço político que perdeu com a eleição de Ilderlei Cordeiro para a prefeitura do município, pode até lhe parecer engenhosa, mas soa como afronta aos aliados.

A grande família

Pré-candidato a deputado estadual, Sales pretende reconduzir a filha Jessica à Câmara Federal, enquanto articula nos bastidores a indicação da esposa, Antônia, para a suplência de Marcio Bittar, pré-candidato ao Senado pelo MDB.

Barril de pólvora

Este último aceno de Vagner Sales ouriçou tucanos e democratas, que já começam a criticar a intenção do ex-prefeito em transformar a aliança capitaneada pelo senador Gladson Cameli (Progressistas) em um feudo particular. E já prometem terçar armas contra sua intenção.

Questão de ordem

Tanto o DEM como o PSDB vão brigar pela suplência de Bittar. E a questão se inclina mais para os democratas, já que o PSDB já conta com o Major Rocha na condição de pré-candidato a vice-governador na chapa de Cameli.

Consenso, por enquanto, só um

Quanto à indicação do suplente de Bittar, porém, não há consenso. O único, por enquanto, é que a indicação está longe de caber à voraz família Sales.

Adiantamento

A coluna que publicaremos na edição deste domingo (10) vai tratar sobre uma questão interessante relativa ao aumento da passagem de ônibus na Capital – esse assunto que magnetizou as atenções dos usuários dos transportes coletivos e arrancou do vereador Eduardo Farias (PCdoB) uma crítica à imprensa, como se dela fosse a culpa pelo reajuste.

No próximo capítulo

Também haveremos de relatar um caso que tem por protagonista o Ministério Público do Acre – e que de tão surreal parece coisa tirada de uma obra de ficção. O leitor faça a gentileza de ficar atento à revelação – porque, além de inacreditável, trata-se de uma história do arco-da-velha!

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