.Uma testemunha que registrou, por meio de fotografias, a história do Acre. Assim, podemos definir o fotógrafo Américo de Mello. Sua obra retrata a construção do Estado, suas principais obras, personalidades e momentos ocorridos tanto em Rio Branco como no interior. Parte dessa obra está reunida na 2ª edição do livro/álbum ‘Encontro da História do Acre-Estado 50 anos’.
A família do fotógrafo realiza uma campanha para vender as unidades que sobreviveram à ação do tempo. O objetivo é arrecadar recursos para manutenção de itens como cuidadores, medicamentos e afins, já que, atualmente, Américo está com 91 anos. Além disso, é uma forma de divulgar e perpetuar o trabalho de um dos pioneiros da fotografia no Acre.
A primeira foto do acervo data de 1962, no momento da assinatura da lei 4.070, que elevou o Território do Acre à categoria de Estado e conquistou a autonomia para escolher seus dirigentes, arrecadar impostos e estabelecer suas leis.
O livro também traz imagens da visita de personalidades como Mané Garrincha, durante visita ao Estado, a primeira turma do curso de Direito da Universidade Federal do Acre ou a visita em terras acreanas do rei Roberto Carlos, que ocorreu em 1971.
O valor do livro/álbum é de R$ 50 e a forma de entrega pode ser combinada. Maiores informações podem ser obtidas através do contato (68) 99947-7633, para falar com Bruna Mello, filha do autor.
Mais sobre o cearense que adotou o Acre como lar
Antonio Américo de Mello, natural de Independência (CE) e profissional da saúde, construiu sua carreira como fotógrafo no Acre, onde chegou no ano de 1955. A projeção profissional se deu com a parceria firmada com o jornalista José Leite, com quem começou trabalhando para a revistinha “A Bola” e depois no jornal “O Rio Branco”.
Integrou a Associação dos Repórteres Fotográficos de São Paulo e atuou como delegado da Associação dos Repórteres Cinematográficos do Brasil no Acre. Mello também foi correspondente de importantes revistas brasileiras como “Placar” e “Integração”. Hoje, com mais de 50 anos atuando como profissional, orgulha-se de ser um dos primeiros jornalistas profissionais com registro no Ministério do Trabalho no Acre.
Sua obra fotográfica, que reúne mais de 50 mil trabalhos, registra desde os governos acreanos até a evolução arquitetônica da cidade de Rio Branco até 2012, constituindo um importante acervo para a história do Estado.