Obras do Hospital Geral de Mâncio Lima estão paralisadas há dois meses por falta de pagamento

“Estamos indgnados com tudo isso. Dedicamos tempo e esforço em nossos serviços, e ainda não resolveram o problema do nosso pagamento? Temos famílias pra sustentar, não podemos ser explorados dessa forma.”

Obra está paralisada no município de Mâncio Lima. Foto: Reprodução

O depoimento anterior foi feito por um dos trabalhadores designados para a reforma do Hospital Geral Dr. Abel Pinheiro Maciel Filho, no município de Mâncio Lima. O valor investido é superior a R$ 3 milhões e conta com participações do Governo Federal e do governo do Estado.

Prazo de execução das obras é de oito meses. Foto: Reprodução

O prazo de execução da reforma é de oito meses, mas a mesma já está paralisada há dois meses devido à falta de pagamento dos mais de 40 contratados para concluir o serviço.

O trabalhador, que pediu para não ser identificado, também destacou que a falta de pagamento se deve à situação envolvendo a falta do repasse de recursos do governo do Estado para a empresa executora da obra (Retro Construções e Comércio).

De acordo com funcionários, o serviço parou por falta de pagamento. Foto: Reprodução

RESPOSTA DO GOVERNO

A equipe da ContilNet entrou em contato com as assessorias da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e da Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop) para mais esclarecimentos sobre o assunto.

De acordo com Átila Pinheiro, titular da Seop, as obras não estão paralisadas há dois meses, sendo que, na última terça-feira (13), houve uma reivindicação de alguns funcionários sobre o atraso no pagamento de seus salários. Com isso, a Seop e a Sesacre estão articulando, junto à Caixa Econômica Federal, a análise imediata dos processos que liberam os pagamentos à empresa.

Por meio da assessoria, a Sesacre se isentou da responsabilidade de pagamento, atribuindo o dever ao Governo Federal. “Importante ressaltar que o pagamento da obra do Hospital de Mâncio Lima acontece em conformidade com o andamento dos trâmites legais, tendo em vista que se trata de um contrato de repasse, no qual o Ministério da Saúde (MS) contrata a Caixa Econômica Federal para gerenciar o contrato”, afirmou em nota.

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