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Três envolvidos no furto de armas de grosso calibre em delegacia no interior são detidos

Por O ALTO ACRE

Enquanto o governo do Acre tenta omitir que a delegacia de Brasileia foi invadia por ladrões na madrugada da última terça (12), de onde levaram submetralhadoras, espingardas, carregadores, munição e pistola de choque com cargas. Vários agentes de polícia continuam trabalhando muito para identificar e prender outros envolvidos no caso.

Acusados serão transferidos para o FOC onde aguardarão o desenrolar do caso do furto na delegacia de Brasiléia – Foto: Alexandre Lima

Nas últimas 48 horas três pessoas foram presas, entre eles uma mulher. Eles foram levados para o fórum de Brasileia e ouvidos e, audiência de custódia. O juiz da comarca, Dr. Clovis Lodi, juntamente com o promotor Carlos Pescador, decidiram após as oitivas e diante da gravidade dos fatos, pela prisão preventiva dos três.

Os presos são Rafael Ferreira do Rosário, Thiago Souza da Silva e Letícia Soares Almeida, acusados de furto qualificado segundo a decisão do juiz criminal, “importante destacar que a periculosidade real dos flagranteados, além do histórico criminal, deflui da audácia da conduta criminosa de terem, em tese, entrado na Delegacia de Polícia e furtaram várias armas de grosso calibre a serem destinadas a organização criminosa Comando Vermelho”.

Furto ocorreu na noite de terça-feira – Foto: Alexandre Lima

“Logo, a única medida cabível é a decretação da prisão preventiva, considerando a gravidade em concreto dos fatos e a periculosidade real dos flagranteados, contumazes na prática de crimes, inclusive todos cumprindo pena”, destacou.

O caso ainda está em aberto, onde foi levantado por enquanto, que apenas duas espingardas foram recuperadas. Os agentes que estavam na delegacia de plantão quando aconteceu o arrombamento e furto, estão sendo ouvidos.

Até o momento, as informações por parte do Governo através da Secretaria de Segurança do Acre, seria de negar os fatos e proibir qualquer tipo de informação para a imprensa no Estado.

Em conversa com juízes e promotores, comentaram que as explicações serão pedidas nos meios legais, uma vez que estão atônitos com o que aconteceu na fronteira. Por parte da população, a notícia deixou a maioria assustada, com medo e esperam que os órgãos responsáveis pela segurança pública, tomem providencias e deem respostas o mais breve possível.

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