“A florestania no Acre não passou de uma ideologia ou slogan enganoso”, diz Marcio Bittar

Tenho alertado, insistentemente, de que é preciso substituir o modelo, digamos bolivariano, implantado no Brasil e no Acre. Nacionalmente, os petistas foram apeados do poder com o país mergulhado em uma crise de grandes proporções: inflação, desemprego, informalidade e precariedade do trabalho, descontrole dos gastos, juros estratosféricos, descrédito internacional, estatais ineficientes e tomadas pela corrupção.

Os disparates socializantes dos sucessivos governos petistas autoritários, gastadores e corruptos levaram o Brasil a experimentar a maior crise de sua história. O PIB nacional sofreu quedas de 3,8% em 2015 e 3,6% em 2016. O país, agora, luta para sair do atoleiro.

Em nosso Acre, o símbolo máximo do disparate dos modelos que afrontam leis naturais da economia foi a tal da florestania de Jorge Viana. Os petistas, sob a batuta do Senador, alardeavam soluções econômicas exóticas para o desenvolvimento do Acre. O legado deixado foi a falência da fábrica estatal de camisinhas. Ela foi Inaugurada com pompa pela dupla Lula e Jorge Viana. Não faltaram fartos recursos dos pagadores de impostos e processos de compra garantida pelo Ministério da Saúde para sustentar a mão gorda do governo metida na economia. Deu o esperado: faliu.

É receita de fracasso atrapalhar, amarrar e submeter as forças produtivas da sociedade a regras antieconômicas, aquelas que confrontam leis universais do crescimento e funcionamento da economia. A florestania não passou de uma ideologia ou slogan enganoso de bom mocismo ecológico e paternalismo estatizante. Ao impor a ideia, petistas, na prática, atrasaram o Acre por décadas. O experimentalismo econômico sempre é nefasto.

Uma fábrica estatal é algo já experimentado como um atraso, algo do passado, cafona e fora de sintonia com a economia e suas leis. O mais poderoso império socialista da humanidade, a URSS, experimentou de forma abundante o fracasso de centenas de fábricas estatais criadas artificialmente.

Em economia, devemos ser conservadores sempre e observar as lições dadas pela história. Os fatos são indubitáveis em mostrar que em países onde prevalece a intervenção do governo na vida econômica há maior pobreza, desigualdade e carências básicas.

Márcio Bittar/Foto: reprodução

Precisamos, para avançar de forma real, constante e duradoura, mudar radicalmente de modelo. A humanidade sempre experimentou a prosperidade com empresas e iniciativas produtivas agindo em um ambiente legal e político garantidor de liberdade, iniciativa, concorrência e formação de preços pela lei da oferta e procura.

É tarefa dos conservadores, que clamam por liberdade para prosperar, fomentarem arcabouços legais que garantam plenamente a propriedade privada e a livre iniciativa de empreendedores, empresas e trabalhadores.

Um liberal tem que ser conservador na defesa da economia de mercado, contra as inovações artificiais propagadas pelos revolucionários de todos os tipos. Conservar um conjunto de leis universais que garantem a liberdade de mercado e a existência da propriedade privada. Ou seja, uma grande conquista da humanidade que levou ao progresso e ao bem-estar. Por outro lado, os socialismos com suas engenharias sociais só produziram estagnação, miséria, genocídios e opressão. Precisamos urgente substituir o modelo nefasto implementado no Acre e já em dissolução no país.

*Márcio Bittar é pré-candidato a senador da República pelo MDB

 

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“A florestania no Acre não passou de uma ideologia ou slogan enganoso”, diz Marcio Bittar