“Mâncio Lima, no Acre, tem 17.910 habitantes. É o município campeão de malária no Brasil, em termos proporcionais”. O enunciado é de uma reportagem publicada no site oficial da Universidade de São Paulo (USP).
De acordo com pesquisa do Instituto de Ciências Biomédicas da faculdade, em 2017, mais de metade da população foi diagnosticada com a doença. Entre os casos, há uma proporção de ocorrência relativamente alta na zona urbana, fato não muito comum e que parece ser algo exclusivo da cidade.
Na reportagem, a instituição ainda aponta uma informação grave: uma ação do Governo do Estado pode ter colaborado para a proliferação do mosquito vetor da doença.
“Além disso, em meados dos anos 2000, o governo do Estado do Acre implantou um projeto para fomentar a piscicultura e construiu na região vários tanques para a criação de peixes. Ao longo dos anos, muitos foram abandonados e se tornaram um foco perfeito para o desenvolvimento das larvas de Anopheles, o mosquito vetor da malária”, diz um trecho da publicação.
O cenário levou pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP a desenvolverem um projeto na cidade. Há dois anos e meio, os pesquisadores do ICB realizaram atividades em Mâncio Lima e Cruzeiro do Sul. Os dados são processados na Universidade Federal do Acre (UFAC), para processamento no Laboratório de Doenças Infecciosas da Amazônia Ocidental (LabDINAMO), do professor Rodrigo Medeiros, um dos parceiros do projeto.
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