A Justiça de Sena Madureira divulgou nesta semana as condenações dos acusados de matar o agricultor Sebastião Coesta de Souza, de 64 anos. O crime ocorreu na zona rural do município. Todos os quatro acusados no crime foram condenados, sendo que a pena mais alta foi para Romário Lima de Oliveira, condenado a 42 anos e um mês de reclusão em regime fechado.
Com base nas provas, o juiz entendeu que se tratou de um latrocínio, portanto, não houve júri-popular. Consta nos autos do inquérito policial “que, no dia 25 de novembro do ano passado, por volta das 11 horas da manhã, em uma colônia situada no ramal 16, os denunciados Adângelo Menezes Tavares, Daniclécio Damasceno de Souza, Emerson Silva Chaves e Romário Lima Oliveira, em comunhão de desígnios, tentaram subtrair coisa móvel alheia, consistente em diversas armas, para si ou para outrem, mediante violência e grave ameaça exercida por meio de arma de fogo, na qual resultou na morte da vítima Sebastião Coesta de Souza”.
As investigações da Polícia Civil revelaram também que, ao ver os réus encapuzados, a vítima adentrou a casa fechando a porta. Entretanto, Daniclécio efetuou o disparo que levou o agricultor ao óbito. Pensando que a vítima estava só, ao ouvirem os gritos de sua esposa, os acusados se evadiram do local e foram presos posteriormente.
PENAS
Adângelo Menezes Tavares, conhecido como “mil graus”, foi condenado a 22 anos e 10 meses de reclusão;
Emerson Silva Chaves, o “boião”, condenado a 29 anos e 02 meses de reclusão;
Daniclécio Damasceno de Souza, condenado a 32 anos e 01 mês de reclusão;
Romário Lima de Oliveira recebeu a maior pena: 42 anos e 01 mês de reclusão;
Emerson Silva, o “boião” era foragido do presídio de Cruzeiro do Sul e se encontrava escondido na zona rural de Sena Madureira.
Na sentença, o Juiz de Direito da Comarca de Sena, Fábio Farias, determinou que as penas sejam cumpridas, inicialmente, em regime fechado, negando aos réus o direito de recorrer em liberdade.
“Sabemos que não teremos nosso familiar de volta, mas queremos parabenizar as polícias civil e militar, o Ministério Público e poder judiciário por dar uma resposta eficaz sobre esse crime bárbaro”, comentou um parente da vítima que preferiu não se identificar.
Com informações do site SenaOnline