Em Gotham City, população teria o Batman; no Acre do PT, nem o Chapolin Colorado

Pra ver e guardar

A coluna deste sábado abre com um vídeo do deputado federal Alan Rick (DEM), resultante de um pronunciamento feito dias atrás na Câmara, a propósito das chacinas ocorridas na Capital do Acre, no último final de semana.

Mote

Um detalhe importante para o colunista, modéstia à parte, é que o discurso foi motivado também pela coluna do último dia 10, que tratou sobre a violência no estado. Mas a principal razão do desabafo de Alan Rick foi a triste matança a que assistimos no último final de semana. Veja.

https://youtu.be/pILjiXXGEGc

Gratidão

A propósito, este colunista agradece de coração a credibilidade que os milhares de leitores dedicaram à citada publicação. Com ela, batemos um recorde: até ontem, sexta-feira, o texto havia sido compartilhado nas redes sociais por mais de 5.200 internautas. Prova de que estamos prestando um serviço relevante, digno de credibilidade e de interesse público a partir das informações aqui publicadas.

De outro planeta

Petista é uma espécie à parte. São diferentes dos demais seres humanos. Eles insistem que Sérgio Moro mantém estreitas ligações políticas com o PSDB. E não dizem uma só palavra sobre a filiação do desembargador Rogério Favreto ao Partido dos Trabalhadores, durante longos 19 anos.

Explicação necessária

Favreto é aquele membro do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) que concedeu, num único dia de plantão, três habeas corpus de soltura do ex-presidente Lula. Todos derrubados. Restou-lhe o vexame público e o constrangimento de ver noticiado que continua a manter ligações ideológicas com o PT.

Lógica da sandice

Vejamos como são as coisas pela ótica companheira: uma única foto de Moro ao lado do senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi suficiente para que eles armassem um chilique em torno do embuste segundo o qual o magistrado seria um tucano travestido de juiz.

Dois pesos e suas medidas

E não obstante os quase 20 anos de militância do desembargador Favreto no PT, os companheiros não veem nenhum problema no fato de que ele contrarie a sentença de um juiz federal, por sua vez ratificada e ampliada por colegiado do TRF-4, e cuja apelação foi indeferida pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Jornalismo marmelada

Vamos a mais um caso. O site brasil 247, que certamente é exemplo de jornalismo imparcial para aqueles que acusam esta coluna de parcialidade, noticiou ontem que o PT acusa a procuradora Geral da República, Raquel Doge, de ‘mentir’ ao ter declarado que os três autores do pedido de habeas corpus de Lula – os parlamentares petistas Wadih Damous (RJ), Paulo Teixeira (SP) e Paulo Pimenta (RS) – não integram a defesa de Lula.

O avesso do avesso

Para o site – que deveria se chamar brasil 271 –, nada é tão relevante quanto o suposto equívoco de Raquel Dodge. Trata-se, a bem da verdade, de mais uma tentativa de achincalhar autoridades encarregadas de conter as falcatruas no serviço público, a exemplo do que fizeram Lula, Dilma e grande parte do PP e do PMDB durante a pilhagem do dinheiro público.

É pra rir

O mais engraçado é saber que alguns tontos que criticam o colunista, clamando por um jornalismo imparcial, são, via de regra, apreciadores de sites semelhantes ao mencionado.

Quem consegue entender?

Para a turma da mamata, a justiça e as leis só valem quando lhes são benéficas. A lhes contrariar os anseios ou atravancar os objetivos, qualquer decisão judicial não passa de instrumento maléfico usado por um Judiciário favorável ao atraso e mancomunado com as elites.

Erro ou inverdade?

Já disse alguém que as convicções, quando assentadas sobre o erro, são mais perigosas que as mentiras. Minha dúvida é se os companheiros acreditam em tudo que dizem, ou o fazem porque se acostumaram a tirar proveito das muitas inverdades que se acostumaram a alardear.

Sem graça

O vereador N. Lima continua a se notabilizar pelas piores tiradas feitas da tribuna da Câmara de Vereadores de Rio Branco. Certos argumentos, que ele elabora em seus discursos, são até coerentes. O problema é quando tenta ser engraçado.

Sexo forte

Das mulheres que ocupam vaga na Assembleia Legislativa do Acre, sem dúvida a deputada Eliane Sinhasique (MDB) se destaca pela participação nos debates mais pungentes, pela qualidade da sua atuação, inteligência, elaboração de boas propostas e iniciativas relevantes, como o fórum que debateu soluções para o drama da segurança pública. Eliane, por essas razões, vale por muitos deputados do sexo masculino.

Merece destaque

Também reputo como boa parlamentar a Dra. Juliana (PRB). Ainda que menos ativa que Sinhasique e nem tão eloquente quanto aquela, Juliana apresentou projetos importantes, como o que originou um site de consulta destinados a consumidores que buscam preços mais acessíveis na hora de comprar material escolar.

Deplorável

Quanto à petista Leila Galvão (PT) há muito que deplorar. Não obstante sua experiência como prefeita de Brasileia por dois mandatos, ela nada entende de economia, pouco oferece em termos de propostas, se resume a narrar – longa e cansativamente – suas agendas no Alto Acre e não conseguiu, depois de quatro anos de parlamento, aprimorar a oratória – que continua pra lá de enfadonha.

Mudinha

A quarta e última representante das mulheres no parlamento estadual é Maria Antônia (PROS). Sempre sem ter muito o que dizer, ela nos poupa comentários.

Em ação

Depois de Eliane Sinhasique, foi a vez do presidente da Associação dos Magistrados do Acre (Asmac), juiz Luís Camolez, procurar unir forças com o objetivo de encontrar saídas para o drama da violência que nos acua.

Esforço

Em reunião no gabinete de Tião Viana, Camolez propôs a união de deputados, membros do Judiciário, Ministério Público e Defensoria para pensar uma solução para o problema da criminalidade.

Enquanto isso…

Bem, mas enquanto nossas autoridades constituídas se mexem para fazer algo, Tião Viana, depois de publicar na sua fanpage uma carta atacando o senador Sérgio Petecão, tratou de escalar os representantes da Segurança Pública do Acre para emitir notas de repúdio contra o parlamentar do PSD. Quanto a medidas para combater a violência, nada se viu.

Pobres de nós

Nesses tempos de chacinas e outras atrocidades, em que a fantasia nos leva a desejar que fosse possível ao governador do PT chamar o Batman, resta o lamento de que ele nem mesmo seria capaz de acionar o Chapolin Colorado.

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