História de Suzane von Richthofen será retratada no filme ‘A menina que matou os pais’

os acontecimentos que envolvem o crime e o julgamento de Suzane Von Richthofen e Daniel Cravinhos serão retratados no fime “A menina que matou os pais”, anunciado nesta terça-feira (17) pela distribuidora Vitrine Filmes.

Os dois são réus confessos pelo assassinato de Manfred e Marísia von Richthofen, pais de Suzane, em outubro de 2002. O episódio é um dos mais lembrados casos policiais do Brasil.

As filmagens devem começar ainda no segundo semestre deste ano. A estreia é prevista para 2019.

Suzane von Richthofen foi condenada a 39 anos de prisão pela morte dos pais (Foto: André Vieira/Marie Claire)

Mauricio Eça (“Apneia” e “Carrossel”) assina a direção. Em um comunicado, ele diz que o filme será um “thriller psicológico de suspense”, que abordará os motivos em torno do crime com “detalhes e discussões nunca antes debatidos sobre o caso”.

“O filme traz um tema que muita gente conhece e tem ideias preconcebidas, mas as pessoas não sabem o mais importante, que é o motivo que levou a filha a, junto com seu namorado, matar os pais.”

Reprodução de foto da família Richthofen. Da esq, para a dir.: Suzane von Richthofen, o irmão Andreas Albert von Richthofen e os pais Marísia von Richthofen e Manfred Albert von Richthofen (Foto: Sérgio Castro/Estadão Conteúdo/Arquivo)

O roteiro é assinado pela criminóloga Ilana Casoy, autora do livro “O quinto mandamento” (Arx, 2006), que reconstitui o assassinato dos Richthofen, e pelo escritor de literatura policial Raphael Montes.

A pesquisa para construção da história durou cerca de seis meses e analisou arquivos públicos do julgamento, desde o assassinato até a condenação. Diretor, produtora e distribuidora estão realizando testes para escolher o elenco do filme.

O crime
Manfred e Marísia foram mortos a pauladas enquanto dormiam. O crime foi cometido pelos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, à época namorado e cunhado de Suzane. Ela foi condenada a 39 anos de prisão por ter sido considerada mentora da ação.

Daniel Cravinhos já cumpre pena no regime aberto. Cristian estava no mesmo regime, mas foi preso neste ano por posse ilegal de munição após se envolver em uma confusão em um bar de Sorocaba (SP).

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