Um estudo divulgado na semana passada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) apresentou o Índice de Desenvolvimento Municipal, que acompanha anualmente o desenvolvimento socioeconômico de todos os 5.571 municípios brasileiros em três áreas de atuação: emprego e renda, educação e saúde.
O município acreano de Santa Rosa do Purus foi considerado o terceiro pior do Brasil, ficando à frente apenas de Sebastião Barros, no Piauí, e Ipixuna, no Amazonas. Apesar da posição ruim no índice, a cidade obteve uma melhora. Mas por três anos consecutivos foi considerada a pior cidade do país.
A Firjan possui uma escala para mostrar quais apresentam baixo, regular, moderado e alto desenvolvimento. O estudo leva em consideração os anos de 2016, 2017 e o primeiro trimestre de 2018.
Santa Rosa está localizada em uma área isolada no meio da Floresta Amazônica e possui a maior parte de sua população composta por indígenas das etnias Kulina, Kaxinawá e Jaminawa. Sua população é de pouco mais de cinco mil habitantes, segundo o último censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para ir até à cidade só de barco ou avião.
O estudo também revela que o Brasil continua com enormes disparidades regionais, o Sul é a região mais desenvolvida, tendo 98,8% de cidades com desenvolvimento alto ou moderado. O Sudeste e o Centro-Oeste possuem perfil semelhante. Já as regiões Norte e Nordeste têm, respectivamente, 60% dos municípios com desenvolvimento regular ou baixo.
Entre todas as cidades avaliadas, Louveira, em São Paulo, conquistou 0,9006 pontos e é a mais desenvolvida do país. Florianópolis, com 0,8584, ocupa o primeiro lugar entre as capitais. A melhor cidade acreana no índice é Rio Branco, que ocupa a 1342° posição, e apresenta desenvolvimento moderado.