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Por falta de reajuste da hora extra, Sindapen inicia Operação Cascata nesta sexta

Por REDAÇÃO CONTILNET

Agentes penitenciarios e operacoes cosipe, fazem a tranferencia dos presos da policia civil de horizonte.

Em comunicado oficial divulgado nesta quinta-feira (12), o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Acre (Sindapen-AC) anunciou a realização da Operação Cascata. De acordo com a nota, o Sindicato informoi que deu ciências ao Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) sobre a suspensão do serviço voluntário de banco de horas em todas as unidades prisionais do Acre, com início a partir de amanhã (13 de julho).

Lucas Bolzoni, presidente do Sindicato, falou com exclusividade à ContilNet sobre o assunto, destacando que se trata de uma reivindicação antiga da categoria.

SEM GARANTIAS

“Ontem (11), foram aprovadas para os policiais militares e para os bombeiros militares reivindicações semelhantes. Um representante do governo do Estado afirmou que o mesmo poderia ser feito para nossa categoria, porém apenas depois das eleições. Não temos garantia de nada. Se eles não têm compromisso com a gente agora, porque teriam depois do período eleitoral? Essa promessa vaga do governador de ‘garantir’ isso depois das eleições não é garantia nenhuma.”

FALTA DE VALORIZAÇÃO

“Nossa reclamação é a respeito da nossa composição salarial: o salário-base é baixo. Muitos servidores com mais de 25 anos de serviço perderam a chamada Sexta Parte (cerca de R$ 400); além disso, também temos o menor serviço extraordinário (banco de horas) de toda a Segurança Pública. Hoje, ele equivale ao valor de R$ 15,75. Os militares e a Polícia Civil tem o valor de R$ 18,89, e os guardas de trânsito têm R$ 18,90. Com a aprovação de ontem na Aleac, o valor no fim de semana e em horários noturnos vai pra R$ 25. Muitos agentes já foram mortos, vítimas de organizações criminosas, e outros adoecem constantemente – males físicos e psicológicos. Será que não merecemos um tratamento melhor?”

“SISTEMA FALIDO

“Essa escala de trabalho virou ordinária. Temos um efetivo muito baixo, e nada mais na unidade anda se não tiver o banco de horas. No presídio de segurança máxima, o serviço depende basicamente desse banco de horas, que nada mais é do que uma subcontratação. Iremos suspender esse banco, e se o governo não responder até a próxima terça-feira (17), adotaremos o Procedimento Operacional Padrão (POP), fazendo aquilo que está dentro da legalidade. A gente acaba quebrando o galho para a administração, mas percebemos que estamos é carregando esse sistema falido nas costas.”

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