Cerca de 51,5% da renda da população pobre do Acre é gasta com gás de cozinha. O triste dado é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o levantamento, em 2017, tendo como referencial o preço do botijão no último mês de junho de 2018, o custo do gás de cozinha na renda familiar representou 59% do orçamento entre os 10% mais pobres no Maranhão, 51,5% no Acre e 50,7% em Sergipe.
Os menores percentuais foram registrados em São Paulo (10,8%), Distrito Federal (10,1%) e Santa Catarina (8,9%), conforme uma nota técnica divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).
A nota técnica do DIEESE mostra que, sob a gestão de Michel Temer, a capacidade de produção de gás de cozinha do Brasil tem diminuído.