Secretaria de Justiça e Direitos Humanos lança campanha contra tráfico de pessoas e exploração trabalhista

Na manhã desta segunda-feira (30), na Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), foi lançada a campanha de enfrentamento ao tráfico de pessoas e à exploração trabalhista.

Nilson Mourão, gestor da Sejudh (Foto: Reprodução)

As ações integram a campanha nacional “Coração Azul”, criada para conscientizar a sociedade sobre o assunto. A data também é significativa pois o dia 30 de julho é o Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, instituído pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

“Os países mais usados como rota são a Itália e a Espanha. Se trata, infelizmente, de uma situação difícil de identificar, pois os casos envolvem família e pessoas socialmente vulneráveis. Elas acham que vão melhorar de vida, conseguir uma oportunidade, e encontram descaso e desumanidade em uma terra estrangeira”, disse Nilson Mourão, atual gestor da Sejudh.

“O Ministério Público do Trabalho tem atuação firme nesse sentido, pois buscamos detectar esses casos de trabalho análogo à escravidão. Essa campanha busca conscientizar a sociedade, que é enganada por promessas ‘imperdíveis’ de trabalho em um local relativamente distante dos centros urbanos. Isso pode levar à exploração e ao tráfico”, explicou Anderson Luiz, promotor do trabalho.

Coração Azul visa o enfrentamento do tráfico de pessoas (Foto: Reprodução)

e”É um crime horrendo, e não podemos nos calar diante dessa situação. Portanto, é importante que estejamos nos reunindo para debater sobre ações que visam acabar com esses crimes. Afetam não apenas as famílias brasileiras, pois é um esquema global de exploração. Pela divulgação e conscientização, a sociedade estará mais atenta aos exploradores, que visam grupos de mulheres e crianças – os mais afetados em situações de vulnerabilidade socioeconômia”, afirmou a delegada Lúcia Jacobo.

DISQUE DENÚNCIA 

Todas as autoridades também reforçaram a importância dos números de disque denúncia, 100 ou 180, que preservam o anonimato do informante e ajudam com as investigações desse tipo de crime.

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