Vereadores denunciam abandono em obras de escola da zona rural do Bujari

Os vereadores Roberto Duarte, de Rio Branco, e Maria Santos, a Mariazinha, do Bujari, ambos do (MDB), estiveram na escola municipal Edmundo Pinto, localizada no Polo Antônio de Holanda, zona rural no município, para denunciar o desperdício de dinheiro público com a construção da escola. Segundo Mariazinha, as obras estão paralisadas há mais de três anos.

Duarte afirmou que a escola é um exemplo do mau uso e desperdício do dinheiro público. Convidado por moradores do município para denunciar o caso, Duarte deixou claro que não tem competência funcional para atuar na região do Bujari. “Mas ainda assim me somo à revolta e à indignação de vocês”, disse ele, em relação aos habitantes do município.

Vereador Roberto Duarte Júnior foi convidado a visitar escola/Foto: cedida

Descaso do Poder Executivo

A vereadora Mariazinha afirma ter enviado requerimento ao prefeito, secretários municipais e até mesmo aos donos da empresa contratada para a construção da escola pedindo explicações sobre a paralisação. No entanto, os responsáveis não compareceram à Câmara e nem responderam à solicitação da parlamentar.

Segundo informado à Mariazinha, a empresa responsável pela obra abandonou a construção.

Atraso nas obras prejudica alunos do Polo Antônio de Holanda/Foto: cedida

Prejuízos para a população

Orçada em mais de R$ 3,5 milhões, a obra da escola já deveria estar atendendo mais de 700 alunos na região do Polo Antônio de Holanda. Inicialmente a obra era pata ter sido inaugurada em setembro de 2015.

No entanto, as obras atrasaram devido aos repasses do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), de onde vêm os recursos para o investimento. A construção foi retomada em 2016 e novamente paralisadas.

Segundo Rute Vieira, moradora da região, o atraso na conclusão da unidade escolar obriga que algumas crianças caminhem até 20 quilômetros para chegar à escola mais próxima.

“O ramal no inverno não dá acesso ao transporte, o que dificulta a vida dos estudantes. Por isso pedimos ajuda ao poder público para que concluam a obra”, pediu ela.

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