“A temperatura política em Sena Madureira já está em 40 graus”, diz colunista

Prezados leitores

O colega Archibaldo Antunes foi ali e volta já. Enquanto ele não volta, este interino vai tentando levar até vocês um pouco do que acontece nos bastidores da política acreana.

Calma, camaradas

Por esse racha no PC do B ninguém esperava. Dizem que a briga entre os camaradas é à base da foice e do martelo, com muito cangapé e rabo-de-arraia. Segundo se comenta, tudo por causa da decisão do ex-deputado Edvaldo Magalhães de barrar a candidatura do vereador Eduardo Farias a deputado Estadual.

É candidato

Edvaldo, que é o presidente Ad Eternum do partido, é candidatíssimo ao cargo de deputado estadual e a sigla decidiu pelas candidaturas do deputado Jenilson e do próprio Magalhães. Nas atuais circunstâncias, será difícil o PC do B emplacar dois deputados estaduais, imagine três.

Gostou do mel

Eduardo Farias, aliás, parece que gostou do mel do cargo de deputado, haja vista sua determinação de retornar à “Casa do Povo”, depois de ter sido rejeitado pelos eleitores nas eleições de 2014. Já Magalhães, que até já foi presidente da Aleac, tenta retornar após perder as eleições para o Senado em 2010.

Não para

O candidato ao governo do Acre Gladson Cameli não para. Dia e noite o homem está nas ruas ouvindo a população e aperfeiçoando seu programa de governo. Quando não está nas ruas, está em reuniões com aliados, representantes da sociedade, entidades de classe e lideranças religiosas. Não aceita de jeito nenhum o clima de já ganhou. Tá certo ele.

Lá e cá

Já os candidatos do PT, Marcus Alexandre, e do PSL, coronel Ulisses Araújo, seguem o velho ditado que diz que cobra que não anda não come sapo e botaram o pé na estrada em busca de votos. Um dia estão nos bairros da capital, no outro visitam os eleitores nos municípios do interior. É lá e cá.

Tião Medonho

Gente, o  governadorTião Viana viajou de novo sem avisar, levando à tira colo a sua vice Nazaré. Quem fica louco da vida correndo para sair fora do estado é o presidente da Assembleia Legislativa, Ney Amorim, que não pode assumir o governo.

Temperatura alta

A temperatura política em Sena Madureira já está em 40 graus. Lá, qualquer fagulha se torna uma labareda em questões de segundos. É o município onde a jeripoca vai piar, a a cutia vai assobiar ao meio dia. Esta é uma eleição para os fortes do Iaco!

Guerra no Iaco

São cerca de 10 candidatos a deputado estadual que já estão nas ruas à caça do precioso voto. Ainda tem três nomes em busca de uma cadeira na Câmara Federal: Charlene Lima, Sílvia Monteiro e Nelson Sales, todos filhos da terra. O caldeirão comeou a ferver. Esta será uma das maiores batalhas na terra da minha amiga Wania Pinheiro.

Inflacionou

O que achei mais interessante foi a notícia do site Sena Oline, onde um voto nestas eleições em Sena deverá custar de R$ 300 a 500 reais. Com certeza o Ministério Público Eleitoral não deixará de punir esse tipo de coisa.

Bloco na rua

Em Sena Madureira, vários candidatos já botaram o bloco na rua. Charlene Lima já fez bandeiraço e agendou o seu primeiro ato político para o começo de setmebro, com a presença do candidato ao governo, Gladson Cameli e Marcio Bittar.

Bombou

O lançamento da candidatura de Meire Serafim esposa do prefeito Mazinho, reuniu mais de 1.500 pessoas. A organização informou à coluna que foram 1.200 cadeiras. Quem esteve no evento, percebeu que ao menos 300 pessoas estavam em pé, o que somando pode chegar a um total de 1.800 participantes.

Andorinhas

A ex-prefeita Toinha Vieira, que sabe muito bem onde moram as andorinhas, também começou a correr. Ela tem seu nome registrado na história política do Acre como uma das melhores prefeitas que passou por Sena Madureira.

O “mito” vem aí

Figura polêmica odiada por muitos e amada por outros, o candidato ao Planalto Jair Bolsonaro, do PSL, tem festa garantida durante sua visita ao Acre, no próximo sábado. Será recebido pelas principais lideranças do partido no estado, dentre elas o candidato ao governo, coronel Ulisses Araújo. Se tiver alguém querendo aprender a manusear uma arma, a oportunidade é essa.

Muito trabalho

O Ministério Público e a Justiça Eleitoral terão muito trabalho durante as eleições deste ano no estado. Tem candidatos e partidos querendo infringir a legislação, promovendo reuniões em igrejas, forçando servidores comissionados a participar de adesivaços e reuniões políticas. Tem até notícia de professores de escolas da rede pública que estariam pedindo a alunos levarem santinhos de candidatos.

Reduzir o tamanho da máquina

É o que terá de fazer o próximo governador do estado, se quiser fazer alguma coisa durante sua gestão. Com a máquina pública super inchada, com mais de dois mil cargos comissionados e outra penca de servidores terceirizados, não há como o estado levar seus serviços ao cidadão, nem como se manter operante. Existem secretarias que mantêm em seus quadros até três secretários (os adjuntos), tudo com a finalidade única de acomodar aliados políticos. Assim não dá.

Deixa relaxar

Este colunista recebeu email de um leitor dando notícia de um fato curioso: segundo ele, uma pessoa do Poder Judiciário, que durante o velório da desembargadora Maria Cezarinete esteve o tempo todo chorando na beira do caixão, à noite do mesmo dia estaria saboreando uma gelada em um bar da Antonio da Rocha Viana. Rapaz, deixa o cara tomar “umas” pra relaxar.

Dolores Sierra

Já que estamos fazendo um pouquinho de fofoca, nesses dias vou contar umas historinhas de uma certa figura, que dá expediente em uma importante instituição de Rio Branco. Vou chamá-la de Dolores Sierra, a doce mocinha que saiu do interior para trabalhar na capital, onde conheceu Dom Pedrito e ganhou a primeira perseta. Aguardem!

Sumiu, tomou Doril

A coluna deu pela falta do ex-fiel escudeiro do ex-prefeito Marcus Alexandre, jornalista e humorista Antonio Klemer, que após deixar a prefeitura de Rio Branco, tomou Doril, sumiu, escafedeu-se. Responsável por ressuscitar a inesquecível Vaca Mecânica nas eleições de 2008, quando Marcus enfrentou Tião Bocalon, Klemer estaria decepcionado com a política e consagrou-se pastor evangélico. Onde estais que não responde, Antonio? Em que lua tu te escondes?

Para finalizar:

Edvaldo, meu irmão, deixa os meninos votar no Dudu.

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