No Acre, pelos próximos três meses, nove adolescentes vão cumprir medida socioeducativa no Ministério Público estadual em áreas como informática, comunicação e administração. A informação repercutiu nos veículos da EBC, Empresa Brasileira de Comunicação.
De acordo com uma reportagem que foi ao ar em uma das emissoras de rádio do grupo, o projeto “Refazendo Trilhas” vai funcionar em caráter experimental, mas a ideia é que ele passe a ser um programa permanente.
“Kátia Rodrigues, procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Acre, conta que os servidores foram capacitados para receber e orientar os jovens. A procuradora espera que o projeto sirva de exemplo para outros órgãos públicos e empresas”, noticiou o veículo.
“Nós temos condições de ressocializar nossos jovens, nós acreditamos nisso. O que falta muito é oportunidade. Temos que trazer o jovem e não permitir que as organizações criminosas façam a captação desses jovens para integrar essas organizações”, afirmou Kátia em sonora.
A Associação Nacional dos Centros de Defesa dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes (Anced) estima que cerca de 120 mil adolescentes cumprem medida socioeducativas em meio aberto no Brasil. Mas a maioria deles não recebe acompanhamento psicossocial.