A direção do Instituto de Administração Penitenciária no Acre (Iapen), baixou portaria suspendendo o uso de arma de fogo e cautela de armamento a um dos seus agentes penitenciários, tendo em vista que, de acordo com a publicação, ele presenta desequilíbrio mental e pode trazer sérios riscos a vida dele mesmo ou de terceiros.
A recomendação diz que a medida cautelar, conferido ao agente P. C. O da Costa será válido até o fim de tratamento psiquiátrico. A portaria com a determinação foi publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (9), diz que o restabelecimento do funcionário ocorrerá após pedido de Costa que só será aceito mediante a comprovação dos requisitos clínicos exigidos para atuar na profissão.
PRESSÃO
A pressão psicológica enfrentada pelos agentes penitenciários no Acre com a superlotação dos presídios, há anos vem sendo questionada pelo sindicato da categoria, que além dos riscos a vida, pode trazer sequelas irreparáveis para a saúde dos carcereiros.
No Acre, o sindicato diz que para cada grupo de 700 detentos, existe apenas 4 agentes penitenciários para fazer a guarnição nos complexos prisionais do estado.