24 de abril de 2024

Empenhada na luta pelos trabalhadores, Rosana afirma: “Sou uma soldada do movimento sindical”

À frente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) há seis anos, Rosana Nascimento se prepara para um novo desafio: o ingresso na carreira política.

Rosana Nascimento (Foto: Reprodução)

Nas eleições deste ano, a líder sindical será candidata ao cargo de deputada federal pelo Partido Popular Socialista (PPS). Esta é a primeira vez que Rosana se lança na esfera política, e acredita que este é o momento certo para o novo desafio.

RUMO À CANDIDATURA

De acordo com a líder sindical, a decisão não foi um processo individual, e sim o resultado de diálogos com a categoria para eleger um representante que buscasse os direitos dos trabalhadores no âmbito político.

“Essa decisão da candidatura não foi minha, foi de um coletivo. A categoria dos trabalhadores não tem a representatividade que merece na esfera política. Não temos deputados que lutem pela classe trabalhadora, sendo que esta classe precisa implorar aos representantes que seus direitos sejam cumpridos”, disse Rosana.

Candidatura da líder sindical será pelo PPS (Foto: Reprodução)

A candidata se definiu como “soldada do movimento sindical”, e pretende usar o mandato, no caso da vitória, como um “instrumento de luta”.

“Antes essa ideia nem passava pela minha cabeça, pois nunca me vi como política. Porém, sou uma soldada do movimento sindical, e portanto, ter acesso direto à essa realidade contribuirá para a criação de medidas e leis que garantam os direitos dos trabalhadores. Aceitei o desafio e o próprio coletivo decidiu pelo PPS, um partido que se alinhava mais à minha linha de defesa do trabalhador”, detalhou.

ALTERNÂNCIA DE PODER

Sobre o atual cenário político, Rosana disse que “o poder público precisa tomar providências sobre diversos assuntos, e isso dentro das esferas estadual e nacional. Entre eles, a estabilidade para o povo acreano, e a nível nacional, combater a reforma da Previdência, cobrando de quem realmente deve. É importante ressaltar que este ano é necessária uma reavaliação política. No Acre, a alternância de poder se faz mais do que necessária. É o momento certo para isso”.

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