O coronel Ulysses Araújo poderá até tomar a decisão de não disputar o governo do Acre, mas terá que receber sinal verde do Partido Social Liberal (PSL), do presidenciável Jair Bolsonaro, para fazer aliança ou integrar qualquer chapa em que estejam o PSDB e outros nove partidos.
Uma resolução assinada no dia 3 de julho pelo presidente nacional em exercício do PSL, Gustavo Bebianno, veta coligação da sigla com o PSDB, PCO, PDT, PCdoB, PT, PSTU, Rede Sustentabilidade, PCB, PCO e PSOL.
Bibianno alertou que os diretórios estaduais que contrariassem a orientação do partido poderiam ter suas convenções anuladas pela executiva nacional caso insistissem em se coligar com essas siglas.
A resolução do PSL, no entanto, abriu uma exceção para em Mato Grosso, onde os dirigentes da sigla se coligarão com o PSDB. A decisão abre um precedente para o Acre.
Já se sabe que lideranças da oposição teriam conversado com o Coronel Ulysses sobre um possível apoio à candidatura do progressista Gladson Cameli, no caso de uma desistência do primeiro em disputar a eleição para o governo.
“Houve conversas com o Ulysses, mas nada ficou definido. Tudo tem que ser muito bem discutido com o Tião Bocalom e com outras lideranças do PSL”, disse um apoiador de Cameli.