25 de abril de 2024

Estudo comprova afirmação anterior da coluna: governo do PT gasta mal o dinheiro público

Acertamos – de novo!

Apenas nove dias atrás afirmei aqui neste espaço que o governo de Tião Viana gasta mal os recursos públicos. As notas abaixo constam na coluna mencionada. E se as reproduzo a seguir é para me poupar o trabalho de explicar o contexto em que foram escritas. Vamos a elas. Em seguida voltarei com a prova de que acertei em cheio ao sustentar a ineficiência do governo do PT com as despesas obrigatórias.

Acredite se quiser

“(…) a assessoria de imprensa estatal afirmou, com base em dados pinçados do Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgado na última quinta, que o Acre foi o segundo no ranking dos estados que mais investiram em segurança em 2017.

Credulidade

Ao contrário dos companheiros, que costumam desacreditar os números quando estes lhes são desfavoráveis, não vou duvidar da veracidade da afirmação.

A outra face

Ocorre que o estudo nos mostrou as duas faces da mesma moeda. Isso significa que se por um lado os investimentos no setor cresceram exponencialmente sob o governo de Tião Viana, foi sob seu comando que nos tornamos também o segundo estado do país no ranking da violência. Cresceram os casos de homicídios, estupros e latrocínios por estas bandas.

Simples questão de lógica

Convém, conforme a intenção da assessoria estatal, acreditarmos na publicação. Sendo assim, resta comprovado que o governo de sua excelência gasta mal o dinheiro do contribuinte. 

Estou de volta!

Pois bem. A Folha de S. Paulo publicou ontem o resultado de um levantamento feito em parceria com o Datafolha sobre os estados que “entregam mais educação, saúde, infraestrutura e segurança à população utilizando o menor volume de recursos financeiros”. O Acre aparece em 24º lugar.

Primeiros e últimos

No Ranking de Eficiência dos Estados, feito pela Folha, os três primeiros colocados são Santa Catarina, São Paulo e Paraná. O Acre figura no fim da lista, acima apenas do Pará e Amapá.

Metodologia

Assinada pelo repórter Fernando Canzian, a matéria afirma que o estudo leva em conta “17 variáveis agrupadas em 6 categorias (saúde, educação, infraestrutura, segurança pública, finanças e receita per capita) para calcular a eficiência na gestão dos 26 estados”, além de detalhar a situação das finanças de cada um deles.

Dependência econômica

Tão importante quanto a eficiência ou a ineficiência de cada estado quanto às suas despesas é a relação existente entre elas e as atividades econômicas. O ranking revela que unidades federativas que mantêm ou ampliaram “sua base industrial e de serviços na composição do PIB (Produto Interno Bruto), com impacto positivo na arrecadação de impostos, tendem a ser mais eficientes”. Já os que têm como principal fonte de arrecadação a agricultura, a administração pública e os repasses da União se saíram pior no levantamento, diz a Folha.

Reprovação

A reportagem afirma ainda que “altas taxas de mortalidade infantil e de homicídios são os sinais mais fortes da ineficiência de um estado”. Na escala de 0 a 1, Santa Catarina recebeu pontuação de 0,635. Já o Acre, 0,202.

A cavalo

E suma, enquanto o governo do PT se gaba de ter sido o que mais investiu em segurança pública, o ranking do jornal Folha de S. Paulo mostra que o estado gasta mal os recursos públicos. A verdade, às vezes, chega a galope. Leia íntegra da matéria aqui https://www1.folha.uol.com.br/reef/#/

Teto de gastos

O PT do candidato Marcus Alexandre estima que deverá investir R$ 2,4 milhões no primeiro turno da campanha ao governo deste ano – R$ 400 mil abaixo do limite estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para estados com menos de 1 milhão de habitantes.

Minguou

Caso haja segundo turno, esse montante subirá para R$ 4,2 milhões – já que a regra eleitoral permite acréscimo de R$ 1,4 milhão às despesas iniciais. Esse total é 46,15% menor que o valor declarado em 2014 pelo petista Tião Viana, que disputava a reeleição. Tião declarou estimativa de despesas de R$ 7,8 milhões à época.

Ombro a ombro

Os valores declarados pelo senador Gladson Cameli (Progressistas), principal adversário de Marcus Alexandre, são compatíveis, estando, também, no limite estabelecido pela legislação eleitoral.

Desculpa esmolambada

A desculpa dos marqueteiros do PT de que estariam ‘brincando’ com as cores na campanha visual de Marcus Alexandre é mais esfarrapada das desculpas. Há muito tempo que os companheiros do Acre tentam esconder sua filiação partidária – a ponto de os releases enviados aos jornais pelas assessorias de imprensa não mencionarem mais a sigla a que eles pertencem.

Rebatizado

O deputado federal Leo de Brito foi mais longe ainda: elegeu-se ‘Leo do PT’ e tocou de nome depois que a Operação Lava Jato começou a mandar os expoentes do partido para a cadeia.

Outro tempo

No caso de Marcus Alexandre, que passou a usar o verde, há que se observar que na campanha passada ele só aparecia de alaranjado. É que com a opinião pública a seu favor, a cor era o que menos importava. Mas os tempos são outros, para desespero dos companheiros.

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