Os funcionários que ficam na portaria do Pronto Socorro, que também dá acesso aos leitos, estão aterrorizados com as ameaças que sofrem a cada vez que criminosos vão ao local visitar parentes ou mesmo comparsas, internados quase que diariamente na unidade de saúde.
“Eles já chegam gritando ‘Sai da frente!’ e passam a arma na cara da gente. Estou com problemas graves de pressão e precisando de um psicólogo, mas a direção do hospital não se preocupada com isso”, disse uma porteira que pediu para não ter a identidade revelada.
Os funcionários dizem que no local não existe um vigilante, ou mesmo um policial para fazer a segurança dos servidores e das centenas de pessoas que vão ao Huerb todos os dias.
“Estamos entregue à própria sorte. Quando vamos falar com alguém da direção, eles fazem pouco caso e nunca levam em consideração o perigo que todos nós estamos passamos todos os dias neste hospital”, diz outro servidor do Huerb.
O OUTRO LADO
Em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), eles informaram que a entrada de acompanhantes e visitantes não pode ser proibida, mas que haverá redução do número de pessoas por visita, bem como o registro dos visitantes e revista de bolsas e mochilas caso a vigilância suspeite de algo.
LEIA A RESPOSTA NA ÍNTEGRA:
Temos polícia militar e vigilantes porém não podemos proibir a entrada de acompanhantes e visitantes. Todo usuário do SUS deve ser tratado sem discriminação ou distinção, não podemos fazer muito além do que reforçar a segurança. Tanto é assim que algumas medidas foram tomadas e entrarão em vigor a partir de segunda feira para preservar os servidores e os pacientes.
1. Deixamos uma porta de emergência aberta com vigilância;
2. Deixamos a porta de entrada principal aberta com vigilância;
3.Haverá redução do número de pessoas por visita bem como o registro dos visitantes e revista de bolsas e mochilas em caso da vigilância suspeitar de algo.