Nesta quarta-feira (22), Ney Amorim, candidato ao Senado pelo Partido dos Trabalhadores (PT), concedeu entrevista ao programa Gzeta Entrevista, onde conversou sobre diversos temas, incluindo alianças políticas e assuntos polêmicos. Segundo ele, o surgimento de boatos sobre ser um apoiador de uma facção criminosa é fruto de preconceito dos seus adversários políticos.
De acordo com o deputado estadual que preside, atualmente, a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), a ligação de seu nome às facções criminosas não foi mera coincidência.
“Nasci e me criei numa área violenta. Vi muitos amigos se perderem no mundo do crime, já vi pessoas baleadas caírem na porta do meu pai pedindo ajuda para que os levássemos ao hospital. Nestas situações, o importante era levar a pessoa até um hospital e salvar a vida dela, depois ela que se entendesse com a Justiça. Só quem mora numa região como aquela pode entender esses dramas. Minha vida está ligada àquela comunidade, e se eu tiver que pagar um preço para poder ajudar as pessoas que querem sair do lugar errado, então eu vou pagar”, salientou o presidente da Aleac.
Quanto às acusações levianas, Amorim relatou que já tomou medidas jurídicas sobre o assunto. “Uma semana depois que eu aceitei ser pré-candidato, surgiram alguns vídeos e, claro, eu tive que tomar providências. O material foi tirado do ar e cinco pessoas ainda respondem judicialmente sobre o caso. O comentário ganhou força alimentado pelo preconceito de eu sempre ter sido um rapaz simples da Baixada. As pessoas ligam Baixada à criminalidade”, explicou o parlamentar.
ALIANÇAS COM A OPOSIÇÃO
Néy afirmou que as alianças que têm conquistado, principalmente aquelas junto à oposição, são resultado de um relacionamento de respeito que sempre manteve com todos. “Mazinho Serafim [prefeito de Sena Madureira] foi meu colega de Parlamento – inclusive, fomos do mesmo partido. O único pedido que ele me fez foi para que, quando eu for eleito, jamais esqueça de ajudar Sena Madureira”, enfatizou.