Na surdina
Sem qualquer alarde, a prefeita de Rio Branco, Socorro Neri (PSB), vem realizando um trabalho que em nada deixa a desejar se comparado ao do antecessor, o agora pré-candidato ao governo pelo PT Marcus Alexandre.
Distintos
Muito pelo contrário, os serviços de tapa-buraco realizados em diversos bairros da Capital mostram que Socorro Neri prima muito mais pela qualidade do que sua gestão é capaz de fazer do que pela publicidade que a máquina pública poderia gerar para si mesma. Este, aliás, é outro ponto que a distingue do antecessor.
Sem culto à personalidade
Sem cultuar a imagem da mulher que dorme tarde e acorda cedo – não obstante este colunista estar certo de que sua rotina é essa –, Socorro Neri administra Rio Branco sem apelos à egolatria e concessões ao marketing político.
Desmonte
Por seu estilo discreto e centrado, ela também dispensou a fábrica de releases que vimos funcionar a todo vapor no Executivo Municipal durante a passagem do petista Marcus Alexandre por lá.
Outro nível
E em plena crise econômica, ela consegue gerir o município sem se queixar do governo federal ou atribuir aos adversários políticos todos os problemas que precisa enfrentar no dia a dia de sua gestão. Mais finesse que isso, impossível.
Fim de um ciclo
Aliancista e republicana, a prefeita do PSB tratou de abrir as portas do gabinete aos representantes das demais instituições públicas e até mesmo aos vereadores de oposição, a sinalizar que o tempo do petismo e suas idiossincrasias havia terminado. Alguém tem razões para discordar?
De volta do trabalho
Deputados estaduais e vereadores de Rio Branco estarão de volta ao trabalho nesta quarta-feira, 1º de agosto. É o fim do recesso parlamentar e o recomeço dos embates políticos – que haverão de ficar ainda mais intensos com a proximidade da campanha eleitoral.
Informe
Em sua passagem pelo município de Sena Madureira, neste último final de semana, o deputado Alan Rick (DEM) tratou de informar a seus interlocutores que em três anos e sete meses de mandato na Câmara Federal, ele destinou mais de R$ 10 milhões em emendas parlamentares para o município.
Choque de verdade
A segunda informação dada por Alan Rick aos moradores de Sena diz respeito aos R$ 4 milhões que conseguiu para a reforma e ampliação do Hospital João Câncio Fernandes, a principal unidade de saúde da cidade. Segundo ele, a obra não saiu por inércia e incompetência do governo estadual.
Faltou agilidade
Disponível numa conta especial da Caixa Econômica Federal desde o ano passado, o dinheiro não foi acessado porque, segundo o parlamentar do Democratas, o governo não apresentou o projeto em tempo hábil.
Persistente
Para que a verba não fosse restituída à União, Alan Rick afirma ter pedido prorrogação do prazo para sua utilização. E prometeu aos moradores do município não descansar enquanto o estado não tomar providências.
Na raia
Mais da metade dos 27 senadores que têm mandato a cumprir até 2023 pretende disputar o governo estadual, entre os quais o Acre do senador Gladson Cameli, do Progressistas.
Alicerce
Gladson, por sinal, conseguiu costurar uma aliança de 11 partidos, que apresentarão, na convenção do próximo sábado (4), 194 pré-candidatos a deputado estadual e 14 para a disputa à Câmara Federal.
Cada um por si
Nas fotografias enviadas aos veículos de comunicação pela assessoria de imprensa do pré-candidato ao governo do PT, Marcus Alexandre, este nunca mais apareceu ao lado do vice em sua chapa, o ex-secretário de Segurança Pública Emylson Farias (PDT).
Unidos – mas nem tanto!
Em reuniões realizadas ontem (31) no município de Brasileia, Emylson apareceu sozinho ao lado da prefeita Fernanda Hassem (PT), com quem participou de uma reunião com lideranças dos partidos que integram a FPA na região. O objetivo do encontro, conforme informou o próprio pedetista nas redes sociais, foi “discutir estratégias da convenção da coalizão partidária, que acontecerá no próximo dia 4, em Brasiléia”. Pobre Emylson.
Menos mal
Este colunista ficou sabendo que sempre que elogia um petista, outro fica com dor de cotovelo. Resta aos melindrados o consolo de que não há muito a elogiar nos companheiros.