Durante a coletiva concedida à imprensa na sede do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), em Rio Branco, no fim da manhã deste sábado (15), o presidenciável Geraldo Alckmin disse que pretende reduzir o preço do combustível e da energia elétrica no estado do Acre. Segundo ele, o governo federal não pode corrigir o preço do combustível todos os dias, como ocorre atualmente nas refinarias do petróleo.
O ex-governador de São Paulo disse que após a greve dos caminhoneiros, o governo turbinou os impostos fiscais sobre os barris do petróleo aumentando a carga tributária sobre os combustíveis. “Com essas medidas, disparou o preço do petróleo no mundo e depois, consequentemente, a desvalorização do real frente ao dólar, assim, a Petrobras todos os dias corrige os preços do derivado do petróleo no país”, explicou.
O candidato disse ser contra essa medida. “Não se pode aumenta todo dia, deve se feito um reajuste a cada 30 ou 60 dias. Para isso, temos que fazer um imposto regulatório, onde se reduz o imposto tributário. No país não temos refinarias, está indo pra fora o produto bruto e de lá, eles mandam pra cá refinado. Com isso, perdemos frete e geração de emprego e renda no país, precisamos investir na iniciativa privada para que se possa refinar o petróleo aqui”, salientou.
Energia elétrica
O tucano frisou que a solução para diminuir o preço da energia elétrica no Acre deve ser analisada pelo governo federal. “Temos que estudar novas formas de energia, a tendência é a utilização da energia eólica e solar. Temos que ter uma visão de país, quem precisa mais, devemos dar mais atenção. Precisamos ser um governo parceiro e reduzir as desigualdades”, finalizou o presidenciável.
Segurança Pública
O Candidato do PSDB relatou que a segurança será uma prioridade em seu governo e disse ainda que pretende cuidar das fronteiras.
“Temos 17 mil km de área de fronteira, com isso, precisamos investir em tecnologia para monitorar a criminalidade. Se cuidarmos bem das nossas fronteiras, os estados não serão abastecidos com drogas e armas pelo crime organizado”, enfatizou.