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Atletas com deficiências falam de superações e vitórias: “O esporte traz vida, quando nada faz sentido”

Por EVERTON DAMASCENO, DA CONTILNET

Os paratletas acreanos e vencedores em rankings nacionais, Armando Júnior (18 anos) e Débora Oliveira (17 anos), cederam entrevista ao site ContilNet, contando as experiências de superação, que ultrapassaram as deficiências.

Os atletas paralímpicos são aqueles que apresentam algum tipo de deficiência e que participam dos Jogos Paralímpicos, uma versão dos Jogos Olímpicos com modalidades adaptadas para esportistas com necessidades especiais.

Armando, que não possui os dois braços (má formação congênita), concorre em provas de 100, 200 e 400 metros de corrida, além de salto à distância, há pouco mais de um ano. Vindo do interior do Acre, o garoto que começou jogando futebol, atualmente lidera o ranking nacional nas provas de 100 e 200 metros, na classe T45.

Armando Júnior, 18 anos/Foto: ContilNet

Ao citar os desafios pela falta dos dois braços, Júnior afirma que o esporte trouxe perspectiva, vida e sucesso, quando nada mais fazia sentido.

Com uma história parecida, Débora, a adolescente de apenas 17, diagnosticada com Deficiência Intelectual (DI), emociona a muitos no atletismo, praticando natação, provas de corrida (100, 200 e 400 metros), arremesso de peso e salto á distância. Oliveira foi destaque ao ser a 6ª colocada em arremesso, na categoria nacional, classe T20.

Débora Oliveira, 17 anos/Foto: Reprodução

Débora conta que tem um sonho de entrar para a liga brasileira de competição, almeja ver o esporte mais valorizado no estado e também objetiva alcançar outras premiações.

Emocionada, destacou os inúmeros progressos diante do quadro de saúde.

O treinador e professor Clodoaldo Castro, que ajuda os atletas na preparação para as concorrências, acredita que a força de vontade é o que move os trabalhos, bem como a disponibilidade dos envolvidos, que segundo ele, ultrapassa todas as inabilidades.

Clodoaldo Castro, professor e treinador/Foto: Reprodução

“Eles são talentosos, aplicados e disponíveis. Aprendemos muito com eles. Vejo, nessa garra que eles possuem, a ideia firme e real de que quando se quer algo, é possível conquistar”, comentou.

CONFIRA A ENTREVISTA: 

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