O progressista Gladson Camelí, candidato ao governo do Acre pela coligação Mudança e Competência, foi o primeiro entrevistado da rodada de entrevistas promovida pelo Contilnet.
Cameli foi sabatinado pelos jornalistas Salomão Matos e Kleber Bezerra. Questionado se irá investigar o destino de mais de 700 milhões de reais em empréstimos feitos pelo estado caso seja eleito, ele garantiu que vai determinar uma auditoria para fazer uma varredura nas contas do atual governo e, caso alguma irregularidade seja detectada na aplicação dos recursos, os responsáveis serão acionados judicialmente para devolver o montante subtraído dos cofres públicos.
Segurança
Na área da Segurança Pública, o progressista disse estar tranquilo para resolver o problema, tendo em vista o fato de seu vice candidato ao governo, Major Rocha (PSDB), ser a pessoa ideal para tratar do assunto. “Ele é um homem preparado e já tem elaborado um projeto para o setor, trazendo de volta a paz que todos nós acreanos precisamos”, afirmou Gladson.
Economia
Questionado sobre desenvolvimento, Camelí criticou o atual modelo econômico denominado “florestania”. “Todos nós já sabemos que esse não é o caminho. Esse modelo econômico jogou o Acre para o atraso e colocou o nosso estado na contramão do progresso. Precisamos investir na área do agronegócio, reduzir e avaliar a carga tributária. Atrair investidores e gerar emprego para nossa juventude, que tanto precisa”, salientou, acrescentando: vamos fortalecer o homem do campo e dar condições para que ele possa trabalhar. Abrir ramais para que sua produção não apodreça no campo”, enfatizou.
Cartão Construção
Durante a entrevista, Gladson citou como parte de seu plano de governo, a criação do Cartão Construção. “Vamos criar o Cartão Construção para ajudar as pessoas que não têm condições de construir a casa própria. Ao mesmo tempo em que vamos incentivar as pessoas a construírem a sua casa, estaremos investindo na construção civil e gerando emprego e renda em todo o estado”, afirmou.
Saúde
Cameli garantiu, também que a área da Saúde terá uma atenção especial em sua gestão. “Vamos promover mudanças no setor, pois não podemos aceitar que os acreanos morram nas filas por falta de atendimento. Não dá para aceitar que programas como o TDF – tratamento Fora de Domicílio, por exemplo, estejam praticamente desativados e as pessoas morrendo porque não conseguem viajar para outros centros para receber atendimento especializados”, concluiu.
Confira a entrevista:
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