Alegria, alegria
Deputada estadual Eliane Sinhasique (MDB) faz uma campanha à reeleição com alegria, despojamento e apoio popular. Mostra gostar do contato com o povão nas ruas – e certamente por isso recebe feedback positivo.
Mesmíssima
Sinhasique é uma mulher cuja popularidade remonta ao período em que fazia programa de rádio na Gazeta FM. Não mudou em nada após seu ingresso na política – o que já ocorreu com muitos que trilharam os caminhos do poder.
Recall
E a tentativa de voltar à Assembleia Legislativa conta a vantagem do que, em política, é conhecido como recall – ou memória eleitoral, por ter disputado a eleição, em 2016, para a prefeitura de Rio Branco.
Faça-se justiça
Pelo trabalho realizado na Aleac nos últimos quatro anos, há grandes chances de Eliane Sinhasique obter o consentimento do eleitorado para regressar ao cargo na Aleac. O que seria mais do que justo, na opinião deste colunista.
Balela
O tratamento dispensado ao deputado Ney Amorim pelos caciques do PT contrasta com o discurso de que a sigla sempre trabalhou pelo surgimento de novas lideranças. Isso só ocorreu enquanto o partido esteve no auge. Em declínio, a prioridade é tentar salvar a pele dos irmãos Viana.
Não se pode resgatar a todos
A manobra que arrancou um desabafo público de Amorim é idêntica à denunciada pelo deputado federal petista Raimundo Angelim. Do que se conclui que o espaço no PT encolheu a ponto de os companheiros se virem obrigados a escolher a quais deles jogar os coletes salva-vidas – deixando os demais à mercê do naufrágio.
Óbvio ululante
Tal impressão é reforçada pela publicação que tenta macular a imagem de Alan Rick e Marcio Bittar. Por meio do ataque dirigido aos dois, pode-se inferir o seguinte: o deputado federal do DEM estaria com a reeleição praticamente garantida, e Bittar é uma severa ameaça, conforme demonstrou o Ibope, para a reeleição de Jorge Viana (PT). Afinal, conforme as Escrituras Sagradas, não se joga pedra em árvore que não dá fruto.
Brejo
A terceira ilação possível é que se os alvos são um deputado federal e um postulante ao Senado, é porque os governistas tentam salvar o que podem, já que se deram conta de que a candidatura ao governo de Marcus Alexandre e Emylson Farias foi para o brejo.
Crime
Em relação ao fogo centrado em Alan Rick e Bittar, ele certamente parte de um grupo hospedado no WhatsApp, criado pelas bandas de Tarauacá. Um dos integrantes recorreu à calúnia contra o deputado federal e o candidato ao Senado pelo MDB.
Fake news
Segundo texto veiculado nesse grupo, Alan Rick e Bittar são acusados de integrar o esquema de desvio de recursos públicos da Aleac, desbaratado pela Polícia Federal na operação que recebeu o nome ‘Hefesto’.
Questão de dias
Acompanhado do seu advogado, Alan esteve ontem na sede da PF pedindo providências contra o autor da maledicência criminosa. E o boquirroto, fiado na equivocada convicção de que a tecnologia lhe resguarda a identidade, certamente será localizado muito em breve pelo setor de inteligência da PF.
De acusador a réu
Ao contrário da difamação, calúnia vem a ser ‘a falsa imputação a alguém de fato definido como crime’. Dizer, portanto, que uma pessoa cometeu conduta definida como criminosa, quando isso não é verdade, configura crime.
O que diz a lei
O artigo 138 do Código Penal estabelece pena que varia entre seis meses a dois anos de prisão para quem caluniar outrem, além de multa. Acresça-se o fato de que estamos em período eleitoral, o que deverá agravar a conduta do maledicente.
Santos do pau oco
Pior é supormos que esse tipo de expediente, usado de maneira covarde e leviana contra adversários políticos, tem tudo pra partir de pessoas cujo líder maior está trancafiado na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, condenado que foi a mais de 12 anos de cadeia por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
