19 de abril de 2024

Candidatos ao governo do Acre apresentam propostas na Fieac na noite desta terça

Realizado no auditório da Federação das Indústrias do Acre (Fieac), na noite desta terça-feira (18), o Fórum de Desenvolvimento do Acre 2050 reuniu os cinco candidatos ao governo do Acre – David Hall (Avante), Gladson Cameli (Progressistas), Marcus Alexandre (PT), Ulysses Araújo (PSL) e Janaína Furtado (Rede).

O evento foi idealizado por Rodrigo Pires. A mediação ficou a cargo do jornalista Rogério Wenceslau, da TV Gazeta.

Acompanhados de assessores, os candidatos chegaram à sede da Fieac com seus respectivos vices, exceto Marcus Alexandre, que não estava com Emylson Farias (PDT). Segundo a assessoria do petista, Farias estava em uma agenda no município de Acrelândia.

Gladson Cameli

Cameli iniciou seu pronunciamento dizendo que pretende acabar com a perseguição aos produtores rurais. Para ele, a função dos órgãos de governo não é ameaçar os pequenos agricultores.

Segundo o progressista, em quatro anos, ele irá fazer concurso para contratar 2 mil novos policiais militares e civis, além de retomar a polícia comunitária nos bairros. Para o candidato, as prioridades do governo devem mudar. “O nosso estado gasta muito mais com propaganda do que com a Polícia Militar, por isso falta fardamento e combustível nas viaturas. Em meu governo isso mudará. Vamos criar dez novas escolas em tempo integral para ajudar as mães que trabalham e não têm condições de pagar uma babá ou creche”, afirmou.

O candidato defendeu a diminuição de secretarias no estado, além ressaltar que é um político ficha limpa.

David Hall (Avante)

David Hall iniciou dizendo que o Acre está acima da taxa de desemprego na Região Norte. “Para isso mudar, o Acre não irá se desenvolver em curto espaço de tempo, mas sim em médio e longo prazo. Temos que nos espelhar em Rondônia”, relatou.

Para Hall o Acre precisa desenvolver pesquisas para o desenvolvimento. Sua proposta é investir em exportação para os países vizinhos, como Peru e Bolívia. Segundo o candidato, a ponte sobre o rio Madeira e a pavimentação de ramais são obras que precisam de apoio do governo federal.

Questionado sobre cargos comissionados, o candidato disse que devido à crise, é preciso enxugar a folha de pagamento. “Precisamos não só enxugar a máquina pública, mas, mais do que isso, tem que colocar pessoas qualificadas”, destacou Hall.

Janaína Furtado (Rede)

A professora defendeu investimentos na área da sustentabilidade no estado, além de prometer investir na educação, no ensino médio, técnico e superior.

Segundo ela, o governador deve, ao ser eleito, cumprir à risca seu plano de governo. “Eu acredito que um candidato deve cumprir suas promessas de campanhas”, frisou.

A vereadora de Tarauacá ponderou que um estado deve priorizar a educação. “Nosso estado não priorizou a educação, ao invés disso, aumentou a taxa de homicídios e a criminalidade. Por isso devemos dar às nossas crianças educação de qualidade, para, assim, garantir um futuro promissor”, disse ela.

A candidata da Rede lamentou o fato de o Acre ter tantos nomeados no governo. Para ela, é inaceitável a situação no Acre em uma crise que o estado se encontra. “Gostaria de saber realmente quantos cargos nomeados nós temos, já procurei e não achei. Mas defendo sim o corte desses cargos no Acre”, afirmou.

Ulysses Araújo (PSL)

Ulysses Araújo realizou um discurso duro contra o atual governo, que segundo ele deixou o estado no caos que se encontra. “Quero dizer que quem está no poder não quer largar o trono”, disse.

Ele aproveitou o encontro para desmentir o candidato Marcus Alexandre, segundo o qual o governo do Acre patrocinou os cursos realizados fora do país pelo Coronel do Bope. “Quero dizer que o governo não pagou meus cursos, eu tirei do meu bolso”, afirmou.

Durante seu pronunciamento, Ulysses foi acusado de desrespeitar as regras do debate e teve o som do microfone cortado pelos organizadores do Fórum. Em seguida, ele se retirou do debate junto com os apoiadores.

Marcus Alexandre (PT)

Marcus Alexandre discursou apresentando dados sobre a segurança, a saúde e a educação. Mas foi alertado pela organização para que apresentasse propostas.

Em seguida o petista afirmou que representa o projeto políticos que se consolidou no Acre, nos últimos 20 anos. “Eu represento o que deu certo e errado, não fujo disso, mas não tenho culpa pelo que deu errado”, disse.

Marcus Alexandre voltou a defender a criação de uma nova secretaria de governo. “Irei criar uma secretaria, sim, para auxiliar as demais no apoio aos produtores”, prometeu.

O candidato do PT também enfatizou que sua gestão irá fortalecer as forças de segurança no Acre, além de investir em educação.

Conforme o candidato, os melhores tempos do Deracre foram em sua gestão. “Os seis anos que estive no órgão foram os melhores, e eu me orgulho disso”, afirmou

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